As gravações do novo álbum do VIPER foram finalizadas! O projeto é o primeiro álbum de estúdio da banda em mais de uma década e reúne convidados especiais que fazem parte da história e família estendida do grupo, como conta Felipe Machado ao Wikimetal.
Gravado entre os estúdios High Five e Estúdio de Voz Caçoilo, em São Paulo, entre janeiro e outubro, foram necessárias adaptações devido à pandemia. Segundo Machado, não houve a interação de sempre com os colegas Leandro Caçoilo (vocal), Pit Passarell (baixo) e Guilherme Martin (bateria), mas nada disso prejudicou o resultado final do disco.
“Terminar a gravação desse álbum é como atravessar um caminho sombrio e encontrar a luz do outro lado”, disse. “Por causa da pandemia, ele foi feito de uma maneira bastante diferente de todos os outros, sem tanta interação entre os músicos. Acho que ele é um reflexo disso”.
Sem revelar muitos detalhes, Machado garantiu a mesma qualidade de sempre no aguardado sucessor de All My Life (2007). “Em termos de estilo, será como todos os discos do VIPER: algo original, diferente de tudo que fizemos antes. Nunca nos repetimos e não temos por que fazer isso agora”, garante. “No início, imaginei que ele traria uma mistura de Theatre of Fate e Evolution, mas eu estava errado. Os discos são obras orgânicas e, por serem obras de arte, podem até nascer de uma ideia prévia, mas nunca seguem totalmente nenhuma lógica. Acho que os fãs vão se surpreender”.
Para completar, as participações escolhidas para o novo álbum prometem honrar o legado e história da banda. No baixo, estão confirmadas as participações de Daniel Matos, irmão de Andre Matos, e Nando Machado, irmão de Felipe. Dois antigos integrantes do VIPER também participaram: Yves Passarell, que atualmente toca no Capital Inicial, e o guitarrista Hugo Mariutti, do Shaman. A cantora Natacha Cersosimo, do Toyshop, também marcou presença.
“O disco reúne uma grande parte da família VIPER, nesse caso literalmente”, comenta Felipe Machado sobre os convidados. “Então, é um disco do VIPER em família. O quanto disso está refletido na música, é difícil dizer. Há canções bem diferentes umas das outras, espero que agrade tanto os fãs de “Soldiers of Sunrise” quanto os de “Coma Rage”, embora saiba que isso é quase impossível”.
Ainda sem título ou data de lançamento divulgados, o projeto está “na reta final” e foi enviado para mixagem em Nova York, aos cuidados do produtor Mauricio Cersosimo, que já trabalhou com nomes como Sepultura e Toyshop além de ser irmão do baterista da banda.
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