Roger Tullgren, de 42 anos, teve seu vício por heavy metal reconhecido, em 2015, pelo Tribunal de Hasslehölm, na Suécia.

O professor de Direito Laboral e Previdenciário, Francisco Trujillo, da Universitat Jaume I, em Castellón, Espanha, foi quem relembrou o caso através da rede social LinkedIn.

Em sua publicação, este caso curioso aconteceu no dia 3 de fevereiro de 2015, quando Tullgren tentou fazer com que sua condição fosse reconhecida pelo governo, o que não foi uma tarefa fácil, pois o processo levou uma década.

Roger tem uma forte paixão pelo estilo musical desde pequeno e, desde então, tem dificuldades em manter seus empregos devido à necessidade de ir a todos os shows de heavy metal possíveis, tendo participado de mais de 300 eventos em 2006

De acordo com a Folha de Pernambuco, o sueco admite ter estado “completamente perdido”, uma vez que a vida dele era só metal: “Sou tão teimoso que queria mostrar que o metal é a única coisa na minha vida, a maior e melhor coisa que já aconteceu comigo.”

Para fazer com que o seu vício fosse reconhecido como deficiência, Tullgren entrou numa luta exaustiva com o governo sueco, tendo que “brigar muito” com ele. 

Após várias idas e vindas aos tribunais, foi concebido a Roger o direito a um subsídio de 400€ (aproximadamente R$2453 na cotação atual). A pensão parcial por invalidez fez com que conseguisse conciliar a sua paixão por música e o seu trabalho a meio tempo como lavador de pratos em um restaurante, uma vez que lhe fora permitido vestir suas roupas preferidas.

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Amante de metal, especialmente power metal e metal japonês. Apaixonado pela cultura japonesa, almeja estudar a língua e cultura do país, para além de querer divulgar a sua música. Tem como bandas de preferência, Iron Maiden, Stratovarius, Versailles, Rhapsody of Fire e Deviloof.