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Tommy Lee

Tommy Lee. Crédito: Reprodução/Facebook

Tommy Lee tem processo polêmico provisoriamente rejeitado

Mulher tem 20 dias para emendar queixa contra Tommy Lee por agressão sexual em helicóptero

Tommy Lee, baterista do Mötley Crüe, obteve vitória temporária em processo polêmico relacionado ao seu nome. O caso já havia sido noticiado pelo Wikimetal em 2023.

No dia 6 de Maio de 2024, após o advogado de Lee, A. Sasha Frid, argumentar que as alegações não se qualificavam para reabertura sob o Ato de Responsabilização por Abuso Sexual e Encobrimento.

A decisão foi tomada pela juíza Holly J. Fujie, do Tribunal Superior de Los Angeles, que concedeu à mulher, identificada com o nome genérico de Jane Doe, 20 dias para emendar sua queixa contra o baterista.

Conforme o site NME, a alegada agressão sexual teria acontecido em 2003. A mulher alega que Tommy a atraiu para seu helicóptero pessoal sob falsos pretextos.

Relembre o caso do helicóptero

No processo, Doe relata que viajou de San Diego a Van Nuys com David Martz, piloto pessoal de Lee. Após aterrissarem, Lee se juntou a eles, e os dois homens consumiram bebidas alcoólicas, maconha e cocaína. Doe acusa Lee de tê-la agredido sexualmente, apalpando-a, beijando-a à força, penetrando-a com os dedos e tentando forçá-la a realizar sexo oral.

Jane Doe afirma ter sofrido grave angústia emocional, física e psicológica como resultado da alegada agressão. Ela afirma que não denunciou o incidente em 2003, pois acreditava tratar-se de um evento isolado e temendo que a polícia não a levasse a sério.

A juíza Fujie também rejeitou provisoriamente todas as quatro causas de ação: agressão sexual, violência de gênero, imposição intencional de sofrimento emocional e negligência, devido à falta de provas de encobrimento. Jane Doe busca uma quantia não especificada em danos.

O que significa Ato de Responsabilização por Abuso Sexual e Encobrimento, na lei americana

A lei americana mencionada no texto, conhecida como Ato de Responsabilização por Abuso Sexual e Encobrimento, exige que a demandante prove que houve um esforço cooperativo para esconder evidências da suposta agressão sexual. A lei visa permitir a reabertura de casos onde as vítimas não puderam denunciar os abusos anteriormente devido a um encobrimento institucional ou colaborativo.

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