Após 16 anos, o The Cure finalmente lançou seu novo álbum, o Songs of a Lost World, que chegou na última sexta-feira, 01, às plataformas de streaming. Anunciado oficialmente em setembro junto ao single “Alone”, o disco marca o aguardado retorno da icônica banda liderada por Robert Smith.

O álbum já vinha sendo planejado há bastante tempo. Em 2022, Smith havia revelado o título Songs of a Lost World em uma entrevista para a NME, e mesmo sem divulgar nenhuma faixa, a banda iniciou a turnê Shows of a Lost World em 2022 e 2023, que passou, inclusive, pelo Brasil. Durante os shows, o The Cure apresentou várias músicas inéditas que estariam no álbum, incluindo “Alone”, “Endsong”, “And Nothing Is Forever” e “I Can Never Say Goodbye”.

Produzido por Robert Smith em parceria com Paul Corkett, Songs of a Lost World traz todas as faixas escritas por Smith e é o primeiro álbum da banda desde 4:13 Dream, de 2008. Este lançamento também marca a estreia de Reeves Gabrels como guitarrista no estúdio e o retorno do tecladista Roger O’Donnell.

Os planos para um próximo álbum do The Cure

Enquanto celebra o lançamento do novo disco, Robert Smith demonstrou que já está focado em completar outro álbum do The Cure. Em entrevista recente ao portal Consequence, o cantor deu algumas pistas dos próximos passos da banda. “Sério, eu tenho que terminar o segundo álbum. Íamos tocar em festivais no próximo ano, mas há algumas semanas decidi que não faremos nada no verão. A próxima vez que subirmos ao palco será no outono do ano que vem”, afirmou.

Smith, além disso, declarou que tem a intenção de continuar nos palcos até o 50º aniversário da banda, em 2029. “Eu farei 70 anos em 2029, que será o aniversário de 50 anos do primeiro álbum do The Cure [Three Imaginary Boys]. Se eu chegar até lá, esse será o ponto final. Até lá, pretendo incluir shows no plano geral do que vamos fazer”, relata.

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Graduanda em Jornalismo com experiência em cobertura de shows e crítica cultural, colabora com o Wikimetal desde fevereiro de 2024. Com muito interesse na cena underground e independente nacional, encontra no jornalismo cultural uma chance de propagar esses nomes que são, muitas vezes, deixados de lado na mídia tradicional.