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Suzi Quatro

Suzi Quatro. Crédito: Reprodução/Facebook

Suzi Quatro tem uma ‘Sala do Ego’ para se manter normal

A cantora conta sobre sua sala de conquistas, arrependimentos e sua relação com o elenco de Happy Days

Suzi Quatro revelou que conseguiu manter os pés no chão após quase 60 anos de estrelato ao colocar toda sua coleção de prêmios e memorabilia em uma sala e visitá-la ocasionalmente.

Em uma nova entrevista para o Guardian, a senhora de 71 anos relembrou o que mudou em sua vida desde que ela começou como uma sensação adolescente nos anos 60.

“Ter uma ‘Sala do Ego’ me manteve normal após 57 anos neste negócio”, disse Quatro. “É no terceiro andar da minha casa e está cheio de prêmios, pôsteres, roupas de palco e o livro vermelho de This is Your Life”, disse. “Quando estou com vontade, eu entro e me divirto. Então eu saio e fecho a porta. É assim que existo neste negócio”.

Ela passou a refletir que seu papel recorrente em Happy Days havia lhe dado “boas e duradouras amizades”, explicando: “Eu envio e-mails a Henry [Winkler] e Ron [Howard] um pouco. Foi uma experiência maravilhosa ser uma nova atriz em uma família de bons atores”.

Sobre sua carreira em geral, ela afirmou que não se considerava uma pioneira. “Eu estava apenas sendo quem eu era, agarrando-me obstinadamente ao meu caráter, não me importando que ninguém tivesse feito isso antes de mim. Eu não sabia que estava quebrando padrões em todos os lugares que ia. Olhando para trás, vejo o que fiz e estou muito orgulhosa disso”, afirmou.

Suzi Quatro considerou seu maior arrependimento não ter visitado sua mãe pouco antes de sua morte. 

“Ela tinha câncer de estômago, e eu fui vê-la seis ou sete vezes durante o processo. Então, quando chegou muito perto, eu simplesmente não conseguia vê-la daquela forma”, disse.

Por fim, Suzi também relatou que não planejava embarcar em um avião novamente. “Uma vez, voando de Miami para Londres, passamos por uma grande tempestade. Eles fizeram sete tentativas de pousar – tocar o solo e subir novamente – então tivemos que ir para Amsterdã. Essa foi a última vez que voei”, explicou. “Talvez eu esteja sendo dramática, mas realmente senti que tinha chegado a minha hora”.

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