Steve Harris revelou na última semana à Classic Rock que o Iron Maiden pode estar chegando ao fim quando se trata de lançar novas músicas. O grupo deve focar apenas nas performances ao vivo, segundo o baixista.
“Quem sabe ao certo? No momento, queremos fazer turnês o máximo que pudermos. Mas mesmo se nos aposentarmos parcialmente, ainda poderíamos fazer álbuns. Não sei. Veremos. Sempre pensei que seria bom fazer 15 álbuns, algo que superamos. É tudo ladeira abaixo a partir daqui, não é?! Mas cada um de nós ainda está aproveitando – possivelmente mais do que nunca – talvez porque saibamos que estamos chegando ao fim. Tentamos não pensar muito nisso, mas enquanto todos gostarem do que fazemos, continuaremos enquanto pudermos”.
Senjutsu (2021) é o 17º e mais recente álbum da banda. Questionado sobre um possível sucessor, o músico respondeu: “A verdade é que eu não penso sobre isso. Chegará o tempo em que não poderei mais fazer o que faço hoje. Eu nem quero considerar isso. Eu só vou fazer o máximo enquanto ainda posso. Estamos todos envelhecendo, é isso que acontece. Tudo o que você pode fazer é sorrir, beber uma cerveja e relembrar os bons tempos. Não adianta ficar deprimido. A vida é para ser celebrada”.
“Se esse for o nosso último disco, então eu quero usar as melhores ideias que já tivemos. Sempre terá pessoas que acham que a banda morreu em 1988, e por mais que isso me afete, tudo bem acharem isso. Talvez elas esperam que vamos voltar a fazer algo no estilo de 1999, mas nunca faremos isso. O agora é agora. Por que alguém iria querer a parte dois de algo do passado?”.
O baixista de 67 anos ainda planeja continuar tocando com o projeto paralelo British Lion e jogar futebol entre as apresentações do Iron Maiden.
Em 2022, Bruce Dickinson contou que o grupo não pretendia se aposentar tão cedo. “Acho que provavelmente vamos cair duros no palco. Ainda temos muita energia e muito entusiasmo”.
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