Kerry King nunca discordou que o Slayer se aposentou cedo demais. Em recente entrevista, o guitarrista contou sobre como se sentiu com a decisão pelo fim das atividades da banda em 2019.
Questionado pela Metal Hammer sobre o sentimento durante a conversa sobre a aposentadoria do Slayer, o guitarrista foi direto: “Raiva… O que mais poderia sentir? Foi prematuro. E a razão pela qual digo isso é que os heróis da minha infância continuam tocando e eu também poderia, ainda quero tocar, mas este meio de vida foi tirado de mim”, disse.
Apesar da vontade de ainda tocar, Kerry King parece apenas lidar com o fato que o Slayer chegou ao fim. “Mas, de qualquer forma, seguimos para o próximo capítulo, acredito. Estávamos no topo do mundo e não tem nada de errado em sair de cena no topo, é uma boa maneira de ir embora. Então, parabéns para isso! Mas se eu sinto falta de tocar? Sem dúvidas”, concluiu.
A notícia da turnê de despedida e aposentadoria do Slayer chocou fãs de metal ao redor do mundo em 2018, quando a banda publicou a inesperada declaração. Ao contrário do que muitos apostavam (e torciam), a banda seguiu com o plano e encerrou as atividades em 30 de novembro do ano seguinte, sem indícios de uma reversão na aposentadoria até o momento.
Kerry King prepara álbuns solo
Em 2022, Kerry King declarou que não ia ficar parado muito mais tempo e que já tinha músicas para mais de dois álbuns que certamente vão agradar fãs do Slayer, já que o guitarrista era também o principal compositor da banda.
A radialista Nikki Blakk, que também é amiga pessoal de King e apresenta o programa The Bone, de São Francisco, contou em julho do último ano que escutou novas músicas do projeto e as classificou como “destruidoras”. Ainda sem datas específicas, a previsão de lançamento dessas faixas está para 2023.
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