Kerry King, guitarrista e compositor do Slayer, voltou a dizer em entrevista ao canal Metal Blast sobre o período em que a música pesada estava passando nos anos de 1990 com a nova tendência do nu metal, que acabou interferindo nas composições da banda. Ele admite não gostar dos álbuns naquele período, especialmente o Diabolus In Musica, lançado em 1998.
King lamenta aquele momento em sua carreira e disse: “Não gosto das coisas que fizemos nos anos 90”. Ele contribuiu muito pouco para o álbum de 1998. Jeff Hanneman, falecido guitarrista e compositor da banda, quis fazer alguma coisa diferente na época, e Kerry King se deixou levar para suas composições também.
“Fiquei muito desencantado com a música porque eu não entendia as bandas que estavam se popularizando. E ainda não entendo”, continuou ele. “Nunca gostei do Limp Bizkit. Nunca gostei de bandas daquela época. Isso apenas me chateou e me desanimou. E é realmente visível para mim no Diabolus In Musica. Não prestei atenção naquele álbum.”
Ele acrescenta: “Algumas pessoas gostam deste álbum, mas definitivamente não é o meu favorito. O final dos anos 90 não é um bom ponto na minha história, na minha mente”. Tom Araya, baixista e vocalista do Slayer, não gosta de outro álbum da banda nos anos 1990, Divine Intervention, de 1994, ele disse a Loudwire que “em termos de produção” não gosta desse trabalho e por isso não é um de seus favoritos.
Slayer voltará aos palcos após a aposentadoria da banda em 2019. No segundo semestre o grupo se reunirá para três apresentações em festivais nos Estados Unidos. A Banda Californiana irá se apresentar no Aftershock, Riot Fest e Louder Than Life entre os meses de setembro e outubro.
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