Shirley Manson utilizou suas plataformas nas redes sociais para expressar sua forte reprovação aos comentários racistas e misóginos feitos por Jann Wenner, o fundador da revista Rolling Stone e criador do Hall Of Fame.

A entrevista de Wenner ao The New York Times, em 16 de setembro, gerou controvérsia devido aos seus argumentos polêmicos sobre a ausência de artistas negros e mulheres em seu novo livro, intitulado The Master.

A vocalista da banda Garbage, ao comentar sobre o assunto, afirmou não ter ficado surpresa com as declarações de Jann Wenner. Segundo Shirley Manson, o jornalista que sempre foi considerado um dos “guardiões culturais” de sua geração não é o único a ser descaradamente misógino e sexista.

“Esse antigo sistema de omitir, atacar, minar ou rejeitar qualquer pessoa porque ela se recusa a manter os padrões moldados pelo gosto masculino branco está finalmente chegando ao fim”, afirmou a vocalista do Garbage.

A crítica de Shirley ressalta a vital importância da diversidade e inclusão no cenário musical, destacando a necessidade de ampliar as vozes que historicamente foram sub-representadas, e de proporcionar oportunidades justas a todos os artistas, independentemente de gênero ou raça. Ela reiterou que nossa cultura é um tesouro que deve ser cultivado e protegido a todo custo.

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