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Sepultura e Orquestra Sinfonica Brasileira no Rock in Rio

Sepultura e Orquestra Sinfonica Brasileira no Rock in Rio. Crédito: Reprodução/Twitter Rock in Rio

Sepultura abre Palco Mundo no Rock in Rio com Orquestra Sinfônica Brasileira

Dois orgulhos da música brasileira provaram que não há limites para a música

O Sepultura abriu o Palco Mundo do Rock in Rio nesta sexta, 02, com a Orquestra Sinfônica Brasileira. O grupo utilizou cada espaço que estava disponível no maior palco do festival brasileiro ao enchê-lo com os integrantes da orquestra, o preenchendo de som pesado.

O set começou com “Riot At The Rite”, uma composição do russo Igor Stravinsky, em uma impressionante sintonia entre a Orquestra e Andreas Kisser, Paulo Xisto e Eloy Casagrande. O público, visualmente encantado, ouvia cada nota professada pelos grupos.

Ao fim da peça, Derrick Green entrou no palco para dar início a “Roots Bloody Roots”, levando o público a loucura com seu vocal poderoso, que sempre surpreende. Em seguida, vieram “Kairos” e “Machine Messiah”, antes de Andreas impressionar com sua guitarra ao acompanhar a Orquestra na 9ª Sinfonia de Beethoven.

“Kaiowas” veio logo em seguida, lembrando a todos a importância da música brasileira na carreira do Sepultura e o respeito com a mesma. A Orquestra carregou com facilidade o som que tanto contagia e as percussões do time e Casagrande e as cordas de Andreas se espalharam por toda a Cidade do Rock.

Exibindo ainda mais o talento e força da Orquestra, a música a seguir foi levada apenas por ela. “Valtio”, canção instrumental do Sepultura, funcionou perfeitamente nas mãos dos músicos. Derrick retorna ao palco após ter se retirado nas canções que os colegas levaram com a Orquestra para comandar “Agony of Defeat”, do mais recente álbum Quadra (2020).

Ao cantar a novidade, o grupo logo veio com um clássico: “Refuse/Resist”. E para acalmar os ânimos, que estavam a mil, o grupo apresentou “Inverno”, de Antonio Vivaldi, encerrando com “Guardians of Earth”, também do Quadra.

Com mensagens de agradecimento entre as canções, Andreas se mostrava emocionado, e com razão, além de estar no maior palco do Rock in Rio, ele trazia outro orgulho brasileiro: a Orquestra. Juntos, mostraram que não há limites para a música. E os fãs abraçaram a ideia, fazendo mosh até mesmo nas músicas clássicas que a Orquestra liderava.

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