Em entrevista recente ao Por Dentro com Paulo Baron e Regis Tadeu, Sammy Hagar falou sobre sua autobiografia Red: My Uncensored Life In Rock e, mais especificamente, sobre o modo como escreveu sobre Eddie Van Halen.
No livro lançado em 2011, Sammy Hagar teria descrito o guitarrista como uma pessoa de aparência relaxada, assustadoramente magra e que bebia demais. Na conversa recente, o cantor lamentou ter colocado suas impressões ruins sobre Eddie em seu livro.
“Por conta da morte trágica de Eddie Van Halen, eu peço desculpas do fundo do meu coração por expor seu lado sombrio a um ponto onde eu acho que ninguém queira saber agora, e, infelizmente, está no livro,” disse Hagar. “E é tudo verdade, não é como se eu estivesse mentindo, mas se eu escrevesse o livro hoje, eu colocaria só o lado bom de Eddie Van Halen porque ele era um guitarrista brilhante, genial, e um ótimo amigo e ótimo parceiro – até que tudo deu errado, como sempre acontece.”
Sammy continuou dizendo que ninguém sabia muito sobre Eddie, mas que as pessoas que o viam no palco na época podiam achar seu comportamento estranho. O músico também admitiu não saber que Van Halen estava doente na época, mas que, se soubesse, teria tentado ajudar. “Mas ele era impossível. Ele era simplesmente incontrolável, era difícil.”
“Ele era o cara mais doce do mundo quando o conheci,” continuou Hagar. “Eu pensei, ‘Como esse cara consegue tocar tão bem e ser tão humilde?’. Lembro de pensar, ‘É impossível. Ele deve ter um fogo dentro de si que não está mostrando.’ E quando esse fogo se alastrou, era um dos grandes – era um vulcão.”
Na mesma entrevista, Sammy também deu sua opinião sobre o ex-vocalista do Van Halen, David Lee Roth, dizendo que o cantor “finge” um personagem para o mundo e que acha que Lee Roth “não é feliz”.
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