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Roger Waters

Roger Waters. Crédito: Reprodução/Facebook

Roger Waters, a convite da Rússia na ONU, denuncia Ucrânia por provocações

O ex-Pink Floyd, apesar de condenar a Ucrânia, pede cessar-fogo

Roger Waters afirmou na última quarta-feira, 08, durante reunião do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) que a invasão na Ucrânia foi ilegal, mas provocada. O músico havia sido convidado pela Rússia para discursar sobre a entrega de armas à nação liderada por Volodymyr Zelensky.

“A invasão da Ucrânia pela Federação Russa foi ilegal e eu a condeno nos termos mais fortes possíveis. Além disso, a invasão russa não aconteceu sem provocação, então também condeno os provocadores nos termos mais fortes possíveis” (via NME).

Roger, porém, pediu o fim do conflito e comentou que o ímpeto de dominação pode levar ao fim do mundo: “Em minha opinião, a única opção sensata é pedir um cessar-fogo imediato na Ucrânia – sem ‘ses’, sem mas, sem ‘es’. Não há mais uma vida ucraniana ou russa a ser gasta, nenhuma – todas elas são preciosas aos meus olhos”.

“Todo mundo naquela estrada tem um botão vermelho na pasta. Quanto mais avançamos nessa estrada, mais perto os dedos que coçam ficam do botão vermelho e mais perto chegamos do armagedom”.

Além disso, o músico rebateu o comentário debochado feito por um diplomata anônimo que o chamou de Mr. Bean: “Para aqueles que não sabem, Mr. Bean é um personagem ineficaz em um programa de comédia inglês na televisão, então aposto que o diplomata anônimo é um inglês”.

A história entre Roger Waters e a guerra na Ucrânia também ganhou outro capítulo recentemente. O ex-Pink Floyd criticou a banda por lançar a faixa humanitária “Hey Hey Rise Up”. “Isso encoraja a continuação da guerra. Associar o Pink Floyd a algo assim… me deixa triste” (via NME).

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