Robert Plant não é grande admirador de músicos que seguem com a mesma banda por décadas a fio. Desde o fim do Led Zeppelin, em 1980, o cantor se aventurou por diversos projetos, ao contrário de colegas de profissão “caducos”.
Em entrevista à revista MOJO, Plant explicou o ponto de vista. “A maioria dos músicos forma uma banda, então permanecem nela até que termine – 20 anos, 30 anos, 50 anos, seja o que for – [essa situação] começa a parecer tristemente decrépito. É como se as pessoas estivessem agarradas a um bote salva-vidas ou na zona de conforto”, analisou (via Louder Sound).
A entrevista faz parte da divulgação do álbum Raise the Roof, segundo da parceria de Robert Plant e Alison Krauss, com lançamento para 19 de novembro pela Rounder Records. “A coisa boa sobre Alison e eu é que somos um casal de almas gêmeas. Conosco, não há nada escrito com sangue. Estávamos prontos para fazer algo novo e sabíamos como era bom antes, então podemos simplesmente nos juntar novamente e ver para onde vamos. Não temos nada a perder”, comparou.
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