Machine Head, um dos maiores nomes do metal da Bay Area norte-americana vem ao Brasil se apresentar em Curitiba (27/10), Rio de Janeiro (28/10) e São Paulo (29/10). Em divulgação aos shows, o vocalista Robb Flynn cedeu uma coletiva de imprensa a alguns veículos na América Latina para falar sobre os shows e mais.

A banda vem ao continente com a turnê do álbum Of Kingdom and Crown (2022), uma peça conceitual na discografia de dez discos. O Wikimetal questionou o músico sobre inspirações do álbum conceitual, visto que há vários no mundo do rock e metal.

“Acho que o primeiro álbum conceitual que eu escutei foi Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band [1967, dos Beatles]. É, lembro que a primeira vez que escutei eu fiquei confuso. Fiquei ‘O que é isso?’. Sabe, tinha uma colagem de som. Coisa doida.”

“[Também] Operation Mindcrime do Queensrÿche, The Wall by Pink Floyd, Black Parade do My Chemical Romance. Esses são clássicos e atemporais, além de conceituais. A inspiração [para este álbum] com certeza foi [The] Black Parade do My Chemical Romance.”

Ao citar a banda emo, Flynn conta que durante a pandemia, quando o grupo precisou parar de fazer turnê, ele e sua esposa faziam noites de encontro e ficavam ouvindo The Black Parade (2006). “A gente sentava na garagem e ficava bebendo”, ele lembrou.

“Eu sabia já a letra das músicas, mas um dia estávamos muito bêbados e ela começou a detalhar todas as letras do álbum para mim. Nem tinha percebido todos aqueles detalhes da história. E então pensei ‘Quer saber? Vou tentar fazer algo parecido’.”

Com a inspiração em um álbum tão característico, o Wikimetal também questionou Robb Flynn sobre algo pessoal que ele incorporou no álbum que ele se orgulha. “As melodias, eu acho. Eu e Jared [MacEachern, baixista] levamos as coisas para um outro patamar. As harmonias vocais realmente nos tiraram da nossa zona de conforto.”

Robb então continua contando como algumas das faixas trazem seu vocal mais limpo e nítido, algo que ele nunca havia experimentado antes. Ele também retoma a ideia do álbum ter uma história que costura as faixas inteiras e diz que o processo criativo foi bem diferente.

Durante a coletiva, o músico também comentou bastante sobre a vinda ao Brasil. Contou como está animado para vir a lugares diferentes como Rio de Janeiro e revisitar cidades como São Paulo que já vieram duas vezes antes. As novidades não param por aí. A banda vem à América Latina e visitará a Venezuela pela primeira vez. “Estou muito animado para conhecer o país. Muita gente foi contra nossa ida até aí, mas nossos fãs nos aguardam.”

Veja informações dos shows no Brasil logo abaixo.

Machine Head no Brasil em 2023: datas, locais e informações de ingressos

Curitiba: 27 de outubro – sexta-feira
Local: Tork ’n Roll
Abertura da casa: 20h
Vendas online: Show Pass
Valores: entre R$ 130 (meia-entrada da pista) e R$ 300 (camarote inteira)
Classificação etária: 18 anos. Maiores de 14 anos entram acompanhados com os pais/responsáveis.

Rio de Janeiro: 28 de outubro – sábado
Local: Circo Voador
Abertura da casa: 20h
Vendas online: Eventim
Classificação etária: 18 anos. Maiores de 14 anos entram acompanhados com os pais/responsáveis.

São Paulo: 29 de outubro – domingo
Local: Tokio Marine Hall
Abertura da casa: 18h
Vendas online: Eventim
Classificação etária: 16 anos. Menores de 16 anos somente acompanhados dos pais ou responsável legal.

Machine Head no Brasil em 2023
Machine Head no Brasil em 2023. Crédito: Divulgação

Jornalista musical há 8 anos, é editora do Wikimetal, onde une suas duas grandes paixões: música e escrita. Acredita que a música pesada merece estar em todos os lugares e busca tornar isso realidade. Slipknot, Evanescence e Bring Me The Horizon não podem faltar na sua playlist.