Ícone do site Wikimetal
Regis Tadeu e público do Warped Tour 2013

Regis Tadeu e público do Warped Tour 2013. Crédito: Reprodução/Youtube/Facebook

Regis Tadeu critica postura do público: “Fã é sempre um idiota, sem exceções”

Crítico musical e jornalista foi convidado do quadro ‘The Wikimetal Happy Hour’ e falou sobre fanatismo

Regis Tadeu foi convidado do quadro The Wikimetal Happy Hour e contou que, apesar de ser pesquisador ávido e colecionador de discos, não se considera fã de nenhuma banda.

“Fã é sempre um idiota, sem exceções. [A coleção] não significa que eu seja fã”, contou a Nando Machado. “Porque, por exemplo, fã não reconhece que o ídolo pisa na bola. Eu nunca fui fã de nada porque reconheço que muita gente que tenho os discos aqui, eu tenho quase toda a discografia do Ted Nugent, mas sei que, como ser humano, ele é execrável”.

Diante das polêmicas dos músicos, Regis prefere separar a arte do artista, um tema que dividiu opiniões de Dee Snider e Sebastian Bach após as recentes declarações negacionistas e preconceituosas de Nugent na pandemia.

“Eu separo a pessoa física da pessoa jurídica”, continuou o jornalista. “Quando você reconhece que teu ídolo cometeu erros, você já deixa de ser fã. Você é um admirador. O fã não, a própria palavra vem de ‘fanático’, é aquele débil mental que acha que seu ídolo é absolutamente perfeito”.

Na visão de Regis, a ideia de proximidade com o artista pode até desencadear atos criminosos. “Por isso tem esses malucos que vão esfaquear artistas e os stalkers da vida, porque o retardado acha que é tão próximo do ídolo dele que pode chegar (…) e entrar na casa”, argumentou. “Tem muito retardado no Brasil”.

Atualmente, Regis tem um canal no YouTube, é produtor musical no SBT, apresentador de dois programas nas rádios USP e Mais FM, além de ser baterista no grupo Muzak. Assista ao trecho abaixo ou ao papo na íntegra aqui.

LEIA TAMBÉM: Alice Cooper critica politicamente correto: “Temos medo de dizer qualquer coisa”

Sair da versão mobile