Clássicos podem surgir de lugares e formas inusitadas, como foi o caso do sonho de Paul McCartney que originou “Yesterday”, dos Beatles. E Tom Morello revelou recentemente que a canção “Killing In The Name”, do Rage Against The Machine, inicialmente, surgiu como apenas um instrumental.
Em entrevista para o podcast da Rolling Stone, Music Now, o guitarrista afirmou sobre o clássico, “Originalmente era um instrumental. Tem um vídeo do Rage Against The Machine do Cal State Northridge, que foi nossa primeira apresentação pública, em que começamos o show com uma versão instrumental de ‘Killing In The Name’ e Timmy [Commeford], eu acho, surgiu com a ideia daquele riff de baixo incrível”, relembra Morello.
“O ritmo [da bateria de Brad Wilk] que faz o público pular junto está lá desde o comecinho. E então Zack [de la Rocha] conectou tudo com as letras históricas”, diz Tom, que completa, “Na verdade, nós deixamos as letras fora do caderno de composições do primeiro disco, porque eu acho que são duas frases, 16 ‘vão se foder’, e um ‘filho da puta’. E nós ficamos tipo, no meio de toda essa grande poesia política, vamos deixar essa ser como ela é.”
O guitarrista também destacou a frase “Fuck you, won’t do what you tell me”, em português, “Foda-se você, não vou fazer o que você me diz”, afirmando que apesar de ser uma letra simples, se trata de um sentimento universal e é, para Morello, uma das composições mais brilhantes de la Rocha.
Confira a entrevista completa, e logo abaixo, ouça “Killing In The Name”:
