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Rafael Bittencourt

Rafael Bittencourt. Crédito: Reprodução/Facebook

Rafael Bittencourt sobre preconceito musical: “Roqueiro gosta de se sentir segregado para se sentir especial”

Guitarrista lançou recentemente o projeto Exército da Esperança, com artistas de diversos estilos

Fundador do Angra, uma das bandas brasileiras de metal mais reconhecidas ao redor do mundo, Rafael Bittencourt sempre mesclou estilos musicais, algo nem sempre bem recebido pelo público do gênero.

Em entrevista ao Wikimetal, o guitarrista comentou a postura de parte dos ouvintes. “Tem uma parte do público que é um pouquinho mais conservadora, tem uma parte do público roqueiro que se auto segrega, gosta de se sentir segregado”, observou. “Hoje o rock não é segregado, já é o ritmo dos avós dos adolescentes”.

Na visão de Bittencourt, existe um movimento dos próprios fãs do estilo musical para se manter na margem, mas os artistas devem quebrar os paradigmas e construir pontes entre diferentes tipos de música. “O roqueiro ainda gosta de se sentir segregado para se sentir especial”, argumentou. “O artista tem responsabilidade social de educar um pouco o público, quebrar preconceitos para que a humanidade se renove”.

Na última sexta, 28, o músico lançou a faixa “Dar as Mãos”, parte do projeto Exército da Esperança, com participações como Carlinhos Brown, MC Guimê, Toni Garrido, Família Lima e representantes do rock e metal nacional, como Alírio Netto, Marcello Pompeu e Luana Camarah, que também conversou com nossa redação sobre o lançamento.

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