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Paul Di'Anno

Paul Di'Anno. Crédito: Reprodução/Facebook

Paul Di’Anno conta em entrevista que esteve muito doente e luta para manter a sáude

‘Estive muito doente nos últimos meses, com infecção após infecção’, disse Paul Di’Anno

Paul Di’Anno, ex vocalista do Iron Maiden, deu uma entrevista ao The Metal Voice. Nos últimos tempos, o músico se apresentou em uma cadeira de rodas pois teve diversos problemas de saúde na última década. Há dois anos ele passou por uma cirurgia no joelho na Croácia. Durante a entrevista, falou sobre como foi a sua luta para manter a saúde e a sanidade nesses últimos tempos. 

Sobre continuar a fazer show mesmo debilitado, Paul explicou: “A culpa pelo progresso lento é minha, porque continuamos interrompendo, saindo em turnê. E às vezes temos que fazer isso, porque a porra das contas são astronômicas, de cuidados médicos e tal. O tratamento em particular aqui na Croácia, porque você não fará nada na Inglaterra. De qualquer forma, você tem que fazer o que puder, mas tiramos alguns meses de folga para me ajudar. Acho que também para o bem da minha sanidade, porque tenho sido suicida por causa disso nos últimos anos. É demais, não sou uma daquelas pessoas que deveria ficar sentada o dia todo.”

Paul Di’Anno e sua luta para manter a saúde

Em 2015 o músico teve uma sepse, e segundo ele, isso afetou seu sistema imunológico permanentemente. Dessa maneira, Di’Anno fica mais vulnerável a novas infecções. “Se alguém espirrar em mim, provavelmente vou contrair uma doença grave”, disse.

Um exemplo disso aconteceu no ano passado, depois de terminar uma turnê, ficou por um tempo no México para fazer fisioterapia e acabou pegando uma pneumonia.

O entrevistador Jimmy Kay sugeriu, durante a entrevista, que sair em turnê talvez fosse melhor para Paul do que ficar em casa, mas Paul explicou:  “Faz mal à saúde. Não me faz bem, porque não estou fazendo a fisioterapia nem a drenagem linfática que preciso. Ou às vezes, mas nem sempre. É muito difícil. E, obviamente, transferir de A para B, para aviões e ônibus e tudo mais. Mas tocar ao vivo faz muito bem mentalmente.”


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