Max Cavalera se tornou um dos nomes mais reconhecidos do metal brasileiro e conseguiu se tornar amigo de alguns dos maiores ídolos pelo trabalho em bandas como Sepultura, Soulfly, Cavalera Conspiracy e Go Ahead and DIe

Em entrevista ao The Wikimetal Happy Hour, o guitarrista confessou que o sentimento de fã nunca passou ao encontrar lendas como Tony Iommi e Ozzy Osbourne, admirados por Cavalera desde a adolescência. “O lado fã nunca desaparece totalmente, você se belisca e [pensa], ‘Estou do lado do cara mesmo? Caralho que loucura’”, contou. “Ao mesmo tempo, você acaba virando aquela pessoa com o passar do tempo, quando conheço cara de bandas novas, vejo no olho deles a mesma coisa que tive vendo Ozzy”. 

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Ciente do alcance de clássicos como Arise (1991) e Chaos A.D. (1993) enquanto “discos influenciadores do metal mundial”, Max Cavalera reconhece o próprio lugar de inspiração para músicos mais jovens. “Gosto de conversar com músicos, gosto do lance de aprender com os músicos e querer mais informação”, contou sobre esses momentos. 

Em uma história peculiar com o Príncipe das Trevas, o brasileiro se viu na posição de amizade com o artista e precisou ajudar Ozzy em um momento de confusão durante os bastidores de uma turnê. “É um lance bem louco, parece que não é normal falar que [ele é] seu amigo”, contou. 

A cena inusitada ocorreu na Noruega. “Lembro que uma vez, Ozzy estava na Europa e não tinha a mínima ideia de onde estava. Ele estava no camarim, olhou para mim e perguntou, ‘Max, onde a gente está?’ Ele não sabia onde estava, nem tinha nem ideia do país, eu que tive que falar para ele”, narrou o guitarrista. “E nosso filho chama Zyon, ele falou ‘How are you doing, Simon?’  [Como você está, Simon?]”

Veja o momento abaixo ou assista ao papo na íntegra aqui

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