Em entrevista à revista australiana Heavy, o guitarrista Fredrik Åkesson falou sobre como o som do novo álbum, The Last Will and Testament, se difere de trabalhos anteriores do Opeth e detalhou a história que será narrada nele.

O lançamento será em 22 de novembro, através do selo Reigning Phoenix Music/Moderbolaget.

Ele comenta que está empolgado pela recepção do disco, uma vez que as faixas lançadas até agora, “§1” e “§3”, foram bastante aclamadas pelo público. “Nosso primeiro critério é fazer um álbum com o qual ficamos 100% felizes, que é o caso aqui”, fala.

Quanto à sonoridade do trabalho, o guitarrista diz que “lembra um pouco do Opeth antigo e do Opeth mais progressivo”. Serão canções mais curtas, mas com mais elementos do que nunca. “Se você escutar ao Blackwater Park (2001), certas partes se estendem por bastante tempo, e isso é diferente neste álbum. Há muita ação, é um álbum empolgante, mas não de uma maneira exagerada. Tem uma grande marca sonora do Opeth, que é uma espécie de Yin-yang, uma seção bem pesada e outra mais melancólica.”

Fredrik também concorda com a descrição que define o novo trabalho como o “mais pesado e sombrio” da banda em décadas. “Amo isso. Sim, é bastante sombrio. Esse foi um dos objetivos, torná-lo realmente sombrio, mas também é muito belo em alguns momentos. O bonito pode ser belo, mesmo que de forma tenebrosa. Soa bem maligno. Nós gostamos disso.” 

Opeth traz leitura de testamento como enredo do novo álbum

A narrativa do álbum foi descrita com mais detalhes durante a entrevista. Vale lembrar que não é a primeira vez que o Opeth traz um disco conceitual, vide My Arms, Your Hearse (1998) e Still Life (1999), mas a nova obra desenvolve uma história mais profunda que as anteriores. 

Ambientada no período pós-Primeira Guerra Mundial, a trama se baseia na leitura do testamento de um patriarca rico e conservador, que revelará segredos familiares chocantes. As confissões serão apresentadas a seus filhos gêmeos e uma garota acometida por poliomielite, de quem a família cuida. Sua presença nesse momento trará suspeitas e questionamentos aos descendentes.

“O álbum é composto pelos sete parágrafos do testamento e a última faixa, ‘A Story Never Told’ se trata de uma carta, revelando algo que nem o patriarca sabia. É um ponto de reviravolta no enredo”, completa Fredrik.

Para aumentar ainda mais a expectativa, foi confirmado que The Last Will and Testament contará com participações especiais, como Ian Anderson do Jethro Tull e Joey Tempest, do Europe. Será o primeiro registro gravado com o baterista Waltteri Väyrynen (ex-Paradise Lost), que entrou na banda em 2022.

A entrevista completa pode ser escutada aqui: 

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