O Maldito, uma nova promessa nacional de Curitiba, lançou a versão física de seu novo álbum homônimo em português no dia 22 de junho. Entretanto, a versão digital está prevista para ser lançada oficialmente em 30 de junho.
O lançamento ocorreu na Let’s Rock, uma loja pioneira situada na galeria Pinheiro Lima, no centro histórico de Curitiba. Durante o evento, foi revelado que o videoclipe de “Versos Íntimos”, que adapta a obra de Augusto dos Anjos, foi filmado no mesmo local.
Adicionalmente, os músicos estão revitalizando a memória cultural nacional para as novas gerações. Convém lembrar que, em 1912, o poeta paraibano Augusto dos Anjos deu vida aos seus sentimentos de pessimismo e crítica à erudição na obra “Versos Íntimos”. É oportuno ressaltar que, em 2024, fazem 112 anos da publicação deste icônico soneto, período em que a banda aproveitou para lançar seu álbum homônimo, inspirado na profundidade e dualidade humanas exploradas pelo poeta.
Conforme Rubão Zampieri, vocalista e baixista, “sempre fomos grandes admiradores do trabalho de Augusto dos Anjos, que consideramos um dos grandes ‘malditos’ da literatura brasileira. Ao utilizar seu poema como base para a letra da música, ficamos muito satisfeitos com o resultado”.
Sobre a banda O Maldito
A banda O Maldito foi formada em 2017 em Curitiba e é composta por Rubão Zampieri, Jefferson Moraes e Toni Antônio nas guitarras e Vilmar ‘Koreia’ dos Santos na bateria.
Adicionalmente, mesmo com relativamente poucos anos de existência, a banda já exibe uma maturidade musical e entrosamento notáveis. Desse modo, seu som é uma fusão de riffs pesados de guitarra com poesia em português, abordando temas como crônica urbana, existencialismo, críticas sociais e políticas, além de experiências individuais e niilismo, refletidos em seu álbum de estreia, O Maldito.
Confira aqui, o videoclipe de “Versos Íntimos”, com direção de Estanis Neto, disponível no Youtube oficial da banda:
O Maldito – O Maldito
- Maldito
- Circo Armado
- Ao Sul De Lugar Nenhum
- Demonofagia
- Sangria
- Inês É Morta
- Navalha Na Carne
- Soco Na Cara
- Sempre Vai Haver
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