Texto escrito pelo Wikibrother Lucas David
O mundo do rock sentiu uma tristeza grande nos últimos dias. A perda do grande vocalista Mike Howe, que gravou álbuns incríveis com o Metal Church (escutem Blessing in Disguise no volume máximo do rádio), menos de 24 horas depois o lendário ex-baterista e fundador do Slipknot, Joey Jordison e menos de 24 horas depois perdemos o lendário baixista do ZZ TOP, Dusty Hill. Três nomes em estilos diferentes, mas que marcaram cada um sua geração. O que nos deixa mais abalado é a idade com que ambos faleceram (Mike com 55, Joey com 46 e Dusty com 72) e como isso tem acontecido muito no meio da música.
O Slipknot sempre foi uma banda que criou muito barulho desde sua fundação, cheia de polêmicas e o famoso “ame ou odeie”, mas é inegável seu impacto na música pesada. Falando em um tom mais pessoal, por um longo tempo torcia o nariz para o som da banda, não conseguia me relacionar com o som feito, já que curtia o rock mais tradicional feito por bandas como Iron Maiden e Black Sabbath. Porém, graças ao monstro Joey Jordison, me aproximei das músicas, conhecendo mais sobre a banda e ela acabou se tornando uma das minhas favoritas. É difícil expressar como alguém pode influenciar tanto uma geração, fazer com que sua bateria seja a coisa mais incrível que se pode ouvir na vida.
Assim como outros heróis que se foram, como John Lawton (ex-Uriah Heep e Lucifer’s Friend), Alex Lahio (Children of Bodom) e Tim Bogert (Vanilla Fudge/Cactus/Beck Bogert & Appice), citando alguns, o número #1 do Slipknot (ele também tocou no Murderdolls, Vimic e Sinsaenum) deixa uma legião de fãs desamparados. Muitos dos que sentiram a morte falam como ele os inspirou a tocar bateria, a curtir a banda e até se abrir a todo esse movimento do Nu Metal que não era considerado metal na época.
Tais perdas nos fazem perceber como o rock é um estilo que une a todos como se fossemos uma família. O Metal Church que estava lançando álbuns e o ZZ Top que também estava na ativa a muito tempo tem legiões de fãs, que sentiram as perdas profundamente. Esses ícones que estão partindo, não só pela idade dos mesmos, mas também por conta de fatalidades que acontecem, nos deixam com sua música e seu legado e cabe a nós estarmos preparados para suas aposentadorias. Escutem o já citado Blessing in Disguise, o primeiro álbum do Slipknot e Eliminator do ZZ Top e guardem na memória esses discos incríveis.
Deixo aqui também a lembrança do grande artista Orlando Drummond que nos deixou no mesmo dia que Joey Jordison, e que será para sempre lembrado por seu trabalho.
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