Nuno Bettencourt negou rumor de que Rihanna foi impedida pela equipe da gravadora de fazer um álbum de heavy metal. O atual guitarrista do Extreme já se apresentou com a cantora em certas ocasiões, como no show de intervalo do Super Bowl.
“Isso é uma mentira completa. É fabricado. É tão incorreto. Eu juro a você pela vida dos meus filhos que essas palavras nunca saíram da minha boca. É uma boa história — e acho que é por isso que ela foi escrita —, mas não é verdade de forma alguma”, revelou o músico em entrevista à Classic Rock (via Ultimate Guitar).
“O que aconteceu foi que eles entraram em contato comigo porque disseram que queriam um guitarrista e queriam um show arrasador, e eles viram algumas das minhas coisas na internet. Eu disse: ‘por que você me quer se não há guitarra em muitas das músicas?’. E me disseram que eles só queriam que eu fosse eu mesmo, que eu acrescentasse guitarras em músicas como ‘Umbrella‘ e tudo mais, com acordes e riffs pesados.E eu pensei: ‘uau, isso é muito empolgante para um cara como eu, que ama todos os estilos musicais’. Foi assim que essa história começou. Mas ela não queria fazer um disco de heavy metal”.
Os boatos tiveram início com uma matéria do Daily Star de 2009 que afirmava que Rihanna convidou Nuno pela vontade de fazer um disco de som pesado. Bettencourt supostamente declarou: “Quando falei com Rihanna, ela estava totalmente disposta a se transformar em uma garota do rock pesado. Ela estava ouvindo Led Zeppelin, além de bandas mais jovens como Paramore, e disse que era essa a direção que ela queria seguir, então eu aceitei” (via Rolling Stone).
Recentemente, o guitarrista do Extreme contou ao canal Herman Li sobre a experiência de performar ao lado da cantora pop. “Também pensei que não seria tão difícil quando decidi tentar. Mas estava muito errado. Se você realmente ouvir o material de Rihanna, o que deveria, notará que vai do reggae a uma faixa club, passando pelo trap. Você tem que mudar o raciocínio entre uma música e outra para realmente fazer soar bem. Os músicos com quem você toca em um trabalho desses não são brincadeira. São os músicos dos músicos, os maiores do mundo” (transcrição via Igor Miranda).
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