Em postagem feita no Instagram, o baixista e principal letrista do Mötley Crüe, Nikki Sixx, revelou que está passando pela terapia EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing, em português, Dessensibilização e Reprocessamento por Movimentos Oculares).

Na publicação (via Blabbermouth), Sixx diz que o tratamento é “um bilhete dourado” para quem deseja a mudança, e diz também que “vive para mudança”. O músico desejou feliz ano novo e afirmou que se encontra em uma “jornada reflexiva profunda”.

O que é a Terapia EMDR?

Criado nos anos 90, o tratamento acessa memórias traumáticas de formas especificas por movimentos oculares e instruções guiadas, como a estimulação bilateral do cérebro. Dessa forma, os terapeutas conseguem auxiliar o paciente a reprocessar o que ele lembra do ocorrido, e o que ocasionou o trauma.

Segundo a Cleveland Clinic, o reprocessamento “repara” o dano mental daquela memória, que ao ser lembrada novamente, o paciente não a reviverá mais e sentimentos ligados a ela, serão mais fáceis de serem controlados.

Já a OMS (Organização Mundial da Saúde), contesta a eficácia do tratamento, uma vez que as evidências entregam resultados conflitantes para ser legalizado oficialmente. Estudos indicaram que a terapia é pouco eficaz perto a outros métodos psicoterápicos.

Traumas de Sixx ocorreram na infância

Em 2019, Sixx – cujo nome de nascimento é Frank Carlton Serafino Feranna, Jr, revelou ao The Guardian que aos três anos de vida, viu seu pai abandonar sua família e que teve uma “criação de merda”. O baixista citou também que havia gasto mais em terapia do que a maioria de rockstars gastam com carros.

Outro momento traumático aconteceu aos seis anos quando sua mãe ligou para seus avós pedindo para buscá-lo, mas segundo Sixx, assim que eles chegaram, ela “foi embora com um cara em um caminhão”.

“No meu âmago mais profundo, o que mais me assombra e ainda me assombra é o sentimento de abandono — meu pai indo embora quando eu era criança e minha mãe indo embora, um aos três, um aos seis. Eu nunca superei isso, é um sentimento horrível”, disse Sixx ao Neon Sunsets.

“Sempre voltam a esses problemas da infância; você ainda os carrega com você, eles estão, tipo, no seu DNA.”

Mudança de nome ocorreu devido a abandono paternal

“Eu mudei meu nome por causa de uma longa jornada batalhando com um cara que se afastou de mim chamado Frank Serafino — que era meu pai — e eu disse, ‘Foda-se, eu vou me reinventar, você não estava lá por mim, e eu vou me tornar um homem chamado Nikki, criar minha própria família e te foder'”, explicou.

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Fã de Rock, Indie e Heavy Metal, especialmente de Iron Maiden, banda que já viu 3 vezes, acompanha desde os 12 anos e sonha assistir um show em Londres. Possui formação em Mecatrônica, ama programar, mas sempre gostou de consumir conteúdos sobre música. É apaixonado por cachorros, especialmente buldogues, no qual sonha em ter um. Seus principais ídolos são Lewis Hamilton e Steve Harris.