Veja a declaração
Em entrevista a uma rádio romena o baterista do Iron Maiden falou sobre como o Iron Maiden seleciona as músicas para o setlist dos shows, e comentou a discografia da banda. Confira a sua declaração:
“Nós sempre fizemos ótimos álbuns e eu sempre digo ‘Ah, esse é o melhor que já fizemos’, e pessoas reclamam tipo ‘Ah, você disse isso do “The Final Frontier”‘. E é, é um dos melhores que eu fiz com a banda, até o próximo e o próximo. E se não é, daí você tem um problema. Mas eu não só falo por falar.
O que eu acho é que quando você faz uma obra prima como o “The Book Of Souls”, e eu disse isso para o Steve [Harris]: ‘Nós deveriamos tocar tudo. Deveríamos todas todas as músicas desse álbum.’ E claro, isso seria um exagero, porque são 92 minutos. E isso é um show inteiro, só um álbum. Você não pode tocar mais nada como ‘Iron Maiden’, ‘Hallowed’, ‘Number Of The Beast’… ou ‘Run To The Hills’ ou sei lá mais o que. Mas foi uma sugestão boba. Mas o ponto é, é um grande álbum então por que não tocar seis músicas dele?
O mais bonito disso é que temos longevidade. A banda está aqui há 35, 36 anos, certo? Quarenta anos em 2019, isso é muito tempo, com muitas canções escritas, muitas favoritas que pessoas tem. E infelizmente não conseguimos tocar um show de 3 ou 4 horas, o que mesmo assim não teria tudo que todo mundo quer ouvir. Então temos que ser um pouco egoístas na nossa motivação do que queremos tocar ao vivo, o que nos faz sentir bem, o que nos faz feliz no palco, e tocamos essas músicas mais velhas.
As pessoas falam ‘vocês sempre tocam essa, ou essa outra’, porque nós gostamos. Nós amamos tocar ‘Number Of The Beast’. Amamos tocar… Bom, ‘Iron Maiden’ sempre fechará o set, não importa o que aconteça.
Então, acho que isso é um ótimo problema para se ter. Se você quiser chamar de problema”.