Nesta sexta-feira, 25 de outubro, Curitiba terá uma noite memorável para os amantes do metal extremo. Os britânicos do Napalm Death irão dividir palco com os gigantes do cenário brasileiro, Krisiun e Ratos de Porão. Um evento histórico que promete ferver o público no CWB Hall. A abertura da noite contará com as bandas Ethel Hunter e Manger Cadavre?

A banda britânica retorna após um show que quebrou recorde de público na capital paranaense em 2023. Tanto Ratos de Porão quanto Krisiun também sempre encontram plateias volumosas quando tocam na capital paranaense.

O grupo britânico Napalm Death surgiu em Birmingham, no início dos anos 1980, e mudou o mundo com uma maneira única e extrema de fazer música. Contemporâneos, o Ratos de Porão teve efeito similar no cenário brasileiro. Do lado mais metal, o Krisiun cresceu como um gigante a partir dos anos 1990, e hoje é um dos principais nomes do cenário mundial.

Confira o cronograma:
17h00 – (abertura dos portões)
17h30 – Ethel Hunter
18h30 – Manger Cadavre?
19h30 – Ratos de Porão
20h50 – Krisiun
22h10 – Napalm Death

Apesar da grande procura, ainda há ingressos disponíveis pela Bilheto, a partir de R$ 200, mais taxa administrativa, com possibilidade de parcelamento.

Napalm Death

Uma das mais importantes bandas do metal extremo, o Napalm Death surgiu nos anos 1980 como uma banda punk, que evoluiu sua música em níveis ultrassônicos, apostando na velocidade desenfreada da bateria e gritos ininteligíveis.

Com uma receita musical ousada, o grupo se tornou a mais importante referência do estilo que se consolidou desde então: o grindcore. Álbuns como Scum (1987) e From Enslavement to Obliteration (1988) alicerçaram toda uma cena.

Todavia, a banda jamais deixou de ousar e testar novas sonoridades. Na entrada dos anos 1990, flertaram com o death metal cascudo, com o groove metal e até mesmo com o rap, e entraram no atual milênio com uma sonoridade revigorada, com clássicos como Enemy of the Music Business (2002) e The Code is Red… Long Live the Code (2005).

O Napalm Death, nos últimos 35 anos, lançou 17 álbuns de estúdio, sendo o mais recente, Throes of Joy in the Jaws of Defeatism (2020), além do EP Resentment Is Always Seismic – A Final Throw of Throes (2022), que surpreendem ao evidenciar ainda mais sonoridades amplas que elevam o som do grupo para outro patamar.

As atrações brasileiras

O Krisiun, de origem gaúcha, ascendeu nos anos 1990 e conquistou o mundo executando um brutal death metal bastante veloz e técnico; atualmente, estão na estrada divulgando o disco Mortem Solis.

O Ratos de Porão dominou o mundo, se tornando uma referência e influência para todas as bandas de punk/hardcore e metal de todos os cantos do planeta. Com mais de 40 anos de estrada, tem em Necropolítica o mais recente disco.

Quem comparecer também terá o privilégio de conferir dois nomes em ascensão no cenário brasileiro atual: os paulistas do Manger Cadavre? apostam em uma mescla de metal, hardcore e crust com muito peso e agressividade, sempre apresentando uma evolução feroz em seus trabalhos de estúdio e muita força ao vivo.

A banda curitibana Ethel Hunter – com dez anos de estrada – abre a noite, apostando no death metal clássico. A banda, que já dividiu palco com importantes grupos internacionais, planeja o lançamento de um novo disco em breve.

Serviço

Napalm Death, Ratos de Porão e Krisiun em Curitiba
Abertura: Manger Cadavre? e Ethel Hunter
Data: 25 de outubro de 2024 (sexta-feira)
Local: CWB Hall
End.: Av. Mal. Floriano Peixoto, 4142 – Prado Velho
Horário: a partir das 16h
Ingressos: a partir de R$ 200, mais taxas
Venda online/Informações: https://www.bilheto.com.br/comprar/2147/napalm-death

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Frequentador de shows desde 1900 e lá vai pedrinhas (show do Sandy e Júnior conta?). Nascido em berço de “Rock Pauleira” (obrigado pai). Aborrecente em tempos de Nu Metal. Moldado pelas escoriações dos moshs do underground curitibano. Poser de bandas do mainstream. Hoje um renomado (aos olhos de minha esposa) sommelier do Metal em geral. Um sujeito descomedido na criação de playlists inúteis no Spotify e com suspicaz gosto por outros gêneros musicais (quem não gosta de Backstreet Boys?). Ex-vocalista de várias bandas imaginárias. Gosto tanto de shows que meu filho até nasceu em um (Metallica 2022 Curitiba) e invejosos dirão que foi planejado. A pior injuria que cometi foi chamar alguém de pagodeiro. E sim! Eu conheço Manowar.