Morrissey se irritou com sua antiga gravadora, a Capitol Records, e acusou a empresa de promover “satanismo” através do artista pop Sam Smith.

A razão do desconforto teria sido um suposto engavetamento do álbum Bonfire of Teenagers após Morrissey sair da Capitol Records no final de 2022. Em comunicado em seu site oficial, o músico se mostra indignado com a decisão da gravadora de não lançar seu álbum e ataca o trabalho de Sam Smith.

“A Capitol Records (Los Angeles) promove orgulhosamente o ‘satanismo’ de Sam Smith, mas considera a verdade honesta do factual álbum do Morrissey, Bonfire of Teenagers, a maior ameaça de todas e não irá lançá-lo apesar de sua obrigação contratual e a promessa de que o faria,” escreveu Morrissey.

O suposto “satanismo” ligado à figura de Sam Smith se refere a uma performance recente do cantor no Grammy Awards que inflamou a população religiosa local e levantou críticas feitas por conservadores. A performance da canção “Unholy” (em português, “profano”) continha pirotecnia e dançarinos vestidos de vermelho e o próprio Smith vestiu uma cartola que continha chifres, o que foi o suficiente para gerar acusações de “adoração ao diabo”.

De acordo com a Rolling Stone UK, Morrissey comunicou em dezembro que tinha ‘voluntariamente se retirado’ de qualquer associação com a Capitol Records, meses depois de anunciar que um novo álbum seria lançado pela gravadora e que seria “o melhor da carreira”.

Em um comunicado recente, feito no início de fevereiro, o músico alega que a gravadora manteve os direitos do Bonfire of Teenagers, mas se recusa a lançá-lo em uma possível tentativa de “sabotar” o disco.

O Grammys ainda não disponibilizou as performances em seu canal oficial, mas você pode conferir a performance recente de “Unholy”, do Sam Smith, no Brit Awards 2023:

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