Lee Kerslake, ex-baterista do Ozzy Osbourne e do Uriah Heep, faleceu aos 73 anos após uma longa luta contra o câncer.

A notícia foi divulgada pelo colega de Lee, Ken Hensley, nas redes sociais: “É com pesar que compartilho que Lee Kerslake, meu amigo de 55 anos e o melhor baterista com quem eu já toquei, perdeu sua luta contra o câncer às 3:30 dessa manhã”, ele escreveu.

“Ele morreu pacificamente, graças à Deus, mas ele fará muita falta”, continuou o amigo. Outro colega do Uriah Heep, Mick Box, também foi até as redes sociais lamentar a perda: “Lee era um dos homens mais gentis do Planeta Terra, além de ser um irmão e um baterista, cantor e compositor incrível! Ele tinha uma paixão pela vida como ninguém e era muito querido pelos fãs e por todos que cruzaram caminho com ele.”

Em janeiro de 2019, Kerslake foi introduzido ao Hall of Heavy Metal History em Anaheim, California. Durante a cerimônia, ele ganhou dois discos platina pelo seu trabalho com o frontman do Black Sabbath. Lee trabalhou com o Príncipe das Trevas durante os anos de 1980 e 1981 durante a era de Randy Rhoads e participou dos dois primeiros discos solo do cantor.

Em dezembro de 2018, antes de receber o prêmio do disco platina, Lee havia falado em uma entrevista ao The Metal Voice que gostaria de receber a honra pelos discos Blizzard of Ozz e Diary Of A Madman antes de falecer para ele sentir o reconhecimento por seu trabalho, já que seu nome não aparece nos créditos de Diary Of A Madman por ter sido demitido antes do lançamento do disco.

Nessa mesma entrevista Lee divulgou que estava com um câncer na próstata e que estava espalhando para todo o seu corpo: “Agora eu tenho câncer no osso, o que é horrível, então meu médico me deu uns oito meses de vida”, ele contou, “Mas eu estou lutando. Cinco anos atrás ele tinha me dado quatro anos de vida”.

Kerslake estava trabalhando em um documentário autobiográfico e um novo álbum intitulado Eleventeen antes de falecer.

Descanse em paz, Lee Kerslake.

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Jornalista musical há 8 anos, é editora do Wikimetal, onde une suas duas grandes paixões: música e escrita. Acredita que a música pesada merece estar em todos os lugares e busca tornar isso realidade. Slipknot, Evanescence e Bring Me The Horizon não podem faltar na sua playlist.