O Metallica perdeu o processo contra sua seguradora, Lloyd’s of London, visando as perdas financeiras que a banda teve com o cancelamento das datas sul-americanas da turnê em 2020.
A banda entrou na Justiça pedindo uma compensação financeira pelos shows que aconteceram só em 2022. Entretanto, a apólice contratada pelo grupo não incluía cancelamentos por surto de doenças transmissíveis, o que tira a responsabilidade da seguradora de compensá-los financeiramente. Para o Metallica, o argumento é “uma interpretação insensatamente restrita da apólice” e está sendo chamado de quebra de contrato.
A banda ainda tentou alegar que não se podia afirmar de forma conclusiva que a pandemia de COVID teria sido a causa dos cancelamentos de 2020, mas a juíza Holly J. Fujie, de Los Angeles, decidiu o contrário. A decisão entregada por ela foi obtida pela Billboard e nela consta a seguinte citação:
“As restrições de viagem que causaram o cancelamento dos shows foram uma resposta direta ao surgimento da pandemia de COVID-19. As evidências mostram que a pandemia de COVID-19 motivou as restrições de viagem para a América do Sul e as restrições a eventos públicos. Portanto, a pandemia de COVID-19 foi a causa próxima eficiente para o cancelamento dos shows.”
Desse modo, a Lloyd’s of London foi isenta da responsabilidade de ressarcir o valor perdido pelo Metallica.
A passagem do Metallica pelo Brasil aconteceu em maio e foi recheada de fortes emoções, com direito ao nascimento de um bebê durante um dos shows e um desabafo emocionado de James Hetfield sobre o peso da idade.
LEIA TAMBÉM: Metallica: James Hetfield explica significado do nome do novo álbum
