“Nothing Else Matters” é inegavelmente um dos grandes clássicos do Metallica, mas quando James Hetfield apresentou a música para a banda, ele estava inseguro. O vocalista e guitarrista demonstrou muita vulnerabilidade na composição da canção, o que pra ele era “um sinal de fraqueza”.
Em entrevista à Classic Rock, Hetfield falou sobre seus pensamentos iniciais sobre “Nothing Else Matters”. “Por que será que eu não queria escrever uma canção de amor?” pergunta de modo retórico. “Isso é fácil, é porque é um grande sinal de fraqueza. Você está no Metallica. Isso é hardcore. Que porra você está fazendo?”
“Mas aquela canção era pra mim. É sobre estar na estrada sentindo saudades de alguém que está em casa, mas foi escrita de modo que acabou se conectando a muito mais gente. Não era só sobre duas pessoas. Era sobre sua conexão com seu poder pessoal, várias coisas diferentes,” completou.
A música se tornou um dos maiores sucessos atemporais do Metallica, sobrevivendo aos anos e atingindo inúmeras gerações diferentes. Recentemente, ganhou uma versão que traz a cantora Miley Cyrus nos vocais, acompanhada de Elton John, WATT, Yo-Yo Ma e Chad Smith no instrumental e na produção.
Sobre o primeiro contato com “Nothing Else Matters”, Kirk Hammett acrescentou: “Na época, tudo que eu conseguia pensar era ‘O James escreveu a porra de uma música de amor pra namorada dele? Que esquisito.’ O James sempre quis ser visto como o cara que é super forte e confiante, então escrever uma letra assim – que mostra um lado sensível – exigiu muita coragem.”
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