Em entrevista no mais recente episódio da série Icons, produzida pela Gibson TV, o guitarrista do Metallica, Kirk Hammett levou os fãs em uma viagem nos últimos 37 anos em sua carreira como membro de uma das maiores bandas de todos os tempos.
Hammett discorreu também sobre a importância, lembranças e suas impressões do definidor álbum de 1991 auto-intitulado da banda, conhecido popularmente como The Black Album. “[O produtor do álbum Bob Rock] veio para os ensaios do The Black Album e falou para gente, ‘Ninguém nunca pegou o poder e energia de vocês em fita ou em vinil.’ E eu pensei sobre, e eu conclui, ‘Ele tem um ponto. Ainda está para ser gravado uma música que captura a energia e a urgência que é nos ver ao vivo.’ E isso era a meta dele. E, em certa extensão, olhando para trás nos discos que ele fez, ele pegava muita energia no estúdio. O jeito todo dele de nos gravar era tão radicalmente diferente de tudo que havíamos feito. Todos nós tocando juntos no mesmo cômodo para gravar as baterias foi o auge para mim, porque no passado, era apenas James [Hetfield]. E nós honestamente pensamos que quando estávamos todos tocando juntos assim em um cômodo, que Lars [Ulrich] sempre tocava melhor. E usando aquela técnica de gravação provava que aquilo era o caso.”
“A primeira vez que eu ouvi [o disco] na rádio, eu fiquei impressionado com o quão bom ele soava. Porque ‘One’ soava muito bom na rádio, soava muito bom na MTV, e até compressado pra caramba, mas tinha algo sobre The Black Album e todas as faixas que se destacavam na rádio. Talvez porque tem tanta presença da bateria, a bateria é tão nítida. Eu não sei. Mas cada música que é tocou só se destacava da rádio; tem tanta presença. Para mim, esse é o ponto que eu continuo voltando, o quão bom soava quando eu ouvia o disco na rádio”, ele afirma e também revela que nunca pensou em “Enter Sandman” como um grande clássico, e na verdade, nenhuma das faixas do álbum, o que causou um grande choque no sucesso de vendas e importância para a música.
Choque tão grande que resultou em Kirk perdendo uma aposta para o tour manager da banda, que afirmou que o álbum venderia até 6 milhões de exemplares até certa data, o que o artista desacreditou e afirmou que daria seu carro, um Porsche 911 Carrera, para ele caso isso acontecesse… acreditamos que Kirk andou muito a pé depois disso.
Confira a entrevista completa abaixo: