Max Cavalera conversou com o Rock Mania sobre a formação atual do Sepultura, sua ex-banda, e comentou que, na sua visão, “a alma do Sepultura” está com ele e com o irmão, Iggor Cavalera.

O guitarrista saiu do Sepultura em 1997, após o lançamento do que acabou por ser um dos álbuns mais bem sucedidos da banda, Roots (1996). Seu irmão, o baterista Iggor, saiu em 2006.

Durante a entrevista – que você pode ouvir na íntegra no fim desta matéria -, Max ressalta que não tem a intenção de “falar mal”, mas deixa bem claro que, na sua visão, “a alma do Sepultura” está com ele e com o irmão (via Whiplash):

“Essas músicas têm magia, nesses discos que a gente fez. A gente botou sangue, suor, raiva, ódio, amor e tudo nesses discos que a gente fez. Sem querer falar mal nem nada, mas as pessoas querem ouvir o mais parecido com o original, que é com o Iggor na bateria e eu nos vocais e na guitarra. Eu sei que eles continuam tocando, mas pra mim e pra maioria dos fãs não é a mesma coisa. Não é por maldade, eu não estou fazendo isso com maldade pros caras. Independentemente do que o outro Sepultura está fazendo, o que eu e o Iggor fazemos é o real, é o de verdade, é o verdadeiro Sepultura, a alma do Sepultura. O espírito do Sepultura está com a gente.”

Max também comentou sobre a decepção de nunca ter tocado no Rock in Rio com sua banda atual Soulfly. “É uma das coisas que mais me machuca. Não entendo por quê a gente não é convidado, todo mundo toca no lance… Deftones, System of A Down, e o Soulfly nunca foi convidado pro Rock In Rio. Pra mim seria um lance muito legal, porque é um dos festivais mais legais do mundo.”

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Jornalista musical há 8 anos, é editora do Wikimetal, onde une suas duas grandes paixões: música e escrita. Acredita que a música pesada merece estar em todos os lugares e busca tornar isso realidade. Slipknot, Evanescence e Bring Me The Horizon não podem faltar na sua playlist.