Recentemente, uma vítima não-identificada reabriu um processo contra Marilyn Manson por estupro e ameaça depois de ter recorrido à decisão da Justiça de arquivá-lo. Como condição, novos detalhes sobre as acusações deveriam ser adicionados, uma vez que o crime teria acontecido em 2011.
O processo foi qualificado como uma “descoberta tardia” justificado por uma repressão de memórias da vítima por conta do trauma e em um dos novos detalhes a mulher em questão afirma que o cantor teria revelado que planejou matar sua ex-namorada, Evan Rachel Wood, enquanto eles ainda mantinham um relacionamento.
De acordo com a SPIN, a vítima não-identificada teria contado ao promotor do caso sobre um episódio em que Manson “amarrou a Srta. Wood a uma cadeira e apontou uma arma para ela”. A vítima afirmou ainda que o cantor “considerou matar a Srta. Wood, mas decidiu ser misericordioso.”
Em resposta às acusações, Evan Rachel Wood usou suas redes sociais para incentivar o clamor popular à Polícia de Los Angeles para tomar providências sobre o caso. “Se você está revoltado com a falta de ação por parte da lei, por favor ligue para o promotor do distrito, o procurador-geral, o Departamento de Polícia de Los Angeles, seus representantes locais e pergunte ‘O que está sendo feito a respeito de Brian Warner?’ Precisamos continuar pressionando eles. Precisamos da sua ajuda.”
Em fevereiro, Evan Rachel Wood nomeou Brian Warner (Marilyn Manson) como seu abusador e detalhou episódios de violência física, sexual e psicológica, além de denunciar atos racistas e nazistas do cantor. Desde então, inúmeras vítimas vieram a público para denunciar abusos semelhantes cometidos por Manson, com episódios envolvendo tortura e incentivo ao suicídio.
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