Manowar finalmente trouxe sua nova turnê Crushing The Enemies Of Metal para Curitiba. A apresentação ocorreu no feriado de quarta-feira, 20 de novembro, na Live Curitiba. Sem banda de abertura, o evento foi organizado pela produtora Rider2. Os portões abriram às 19h20, e o show, inicialmente previsto para às 21h, começou com atraso.

A noite tranquila e o feriado ajudaram os fãs a chegarem sem problemas. Muitos vieram de outros estados, como São Paulo e Santa Catarina, aumentando ainda mais a expectativa no ambiente. A organização manteve as filas sob controle, e o espaço encheu rapidamente com camisas da banda predominando na multidão.

No aguardo do Manowar

Por volta das 20h40, luzes e movimentação no palco indicavam o início do show, mas um boato de que o baixista Joey De Maio estaria indisposto circulou. A banda só subiu ao palco às 21h45, frustrando parte do público, que estava na grade, em frente ao palco, mas o atraso foi logo esquecido quando as primeiras notas ecoaram.

O show impressionou. Com som e iluminação impecáveis, o vocalista Eric Adams mostrou carisma contagiante. O baterista Dave Chedrick brilhou, enquanto o guitarrista Michael Angelo Batio cativou o público com poses e interação constante. A bateria posicionada mais à frente criou uma composição visual única no palco.

Também pelo motivo citado acima, foi uma pena a ausência dos fotógrafos no pit, pois o show foi esteticamente um colírio para as lentes. 

Felizmente o show contou com alguns clássicos, como “Warriors of the World United”, “Brothers of Metal” e “Fight Until We Die”. Foram momentos marcantes, que incluíram os fãs realizando o gesto simbólico com as mãos, acompanhando os músicos em uma cena emocionante. Ainda que o auge para a maioria dos presentes foi “Fighting the World”, faltaram algumas pérolas da banda.

Apesar da energia do público e da performance vibrante, o encerramento deixou a desejar. Às 23 horas, as luzes acenderam, mas o tradicional bis não veio. A banda saiu sem despedidas formais, confundindo os presentes. Mesmo assim, o show foi memorável e reforçou o status lendário do Manowar.

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Curitibana, frequentadora de shows de rock desde 1996, nacionais, internacionais e de bandas locais. Alguns registrados em minhas redes sociais, outros em ingressos físicos de uma época onde não existia QR Code. Apaixonada por rock e metal, livros, cinema, bons vinhos e amigos. Atualmente, engajada em conhecer e divulgar as bandas do metal brasileiro. Graduada em Design e Direito, pós graduada em Marketing e Sommelier.