Antes de ser uma vocalista e guitarrista reconhecida no rock, Lzzy Hale foi uma criança apaixonada por bandas ignoradas – ou detestadas – pelas meninas da mesma faixa etária não gostavam. Foi graças a Alice Cooper que ela percebeu que era “esquisita”.

Recentemente, a vocalista do Halestorm mostrou a coleção com itens da banda e de ídolos que mantém no estúdio caseiro ao quadro Rock & Tell: fitas cassete da adolescência, um Grammy, autógrafo de Dio estão na lista, além de uma réplica da cabeça guilhotinada de Cooper. 

O objeto inusitado trouxe lembranças de uma história de quando tinha 11 anos de idade e estava “apaixonada” por Alice Cooper. Naquele mesmo ano, a família Hale se mudou para uma fazenda, em uma região com poucos vizinhos. “As meninas da vizinhança me chamaram para uma noite de pijama e você sabe como vai acabar. Elas pediram para eu levar meus CDs favoritos”, começou a contar. 

As escolhas de Lzzy foram bem diferentes do esperado para uma menininha daquela idade: Love You To Death, de Cooper, e Holy Diver, do Dio. “Elas me olharam como se eu fosse de outro planeta. Foi o momento em que percebi que eu não era legal”, deu risada. “Eu tinha 11 anos, minha vida acabou, eu jamais terei amizades”. 

Ao chegar em casa decepcionada e contar sobre a reação das colegas ao pai, ele ficou orgulhoso da filha. “Isso é bom. Elas escutam as músicas que gostam e você gosta de Alice Cooper porque realmente gosta, não porque te ensinaram ou porque está na moda”, aconselhou. 

Anos depois, a história chegaria aos ouvidos do próprio ídolo de Lzzy Hale durante uma turnê. “Eu contei essa história a ele, você tinha que ver! Ele estava com um sorriso de orelha a orelha, estava tão orgulhoso por ter sido a razão para eu descobrir que era esquisita”, revelou. 

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