O cantor e compositor Lobão, um dos grandes nomes do rock nacional, hoje também é conhecido por sua presença ativa nas redes sociais. O músico compartilhou, na última segunda-feira, 3, sua visão sobre os discos mais importantes do rock brasileiro. Na série semanal Lobão News, publicada no Instagram, ele revelou sua lista dos cinco melhores álbuns, justificando suas escolhas.

“Eu sou péssimo de rankings. Gosto de tantas coisas, e tudo tem um peso tão enorme para mim, que é muito difícil escolher”, confessou Lobão, antes de se arriscar no desafio de eleger os melhores discos de rock produzidos no Brasil.

No topo da lista, o artista posicionou o icônico álbum Clube da Esquina, como o mais importante não apenas do rock, mas de toda a música popular. Ele afirmou que o disco se compara até mesmo ao lendário Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band dos Beatles. “O Clube da Esquina é o melhor disco de música popular, do mundo, de todos os tempos. Eu acho que é o disco de rock mais criativo. Acho que ele bate até mesmo o Sgt. Pepper’s”.

Além da obra de Milton Nascimento e Lô Borges, ele também incluiu o álbum Roots, do Sepultura, que não apenas levou o thrash metal brasileiro a uma audiência global nos anos 90, mas também foi fundamental para a evolução de novos subgêneros dentro do metal.

Confira lista completa dos discos:
Clube da Esquina – Clube da Esquina (1972)
Módulo 1000 – Não Fale com Paredes (1972)
Os Mutantes – Mutantes e Seus Cometas no País do Baurets (1972)
Rita Lee & Tutti Frutti – Fruto Proibido (1975)
Sepultura – Roots (1996)

Turnê de Lobão

Celebrando 50 anos de carreira, Lobão está na estrada com a turnê 50 Anos de Vida Bandida, que rodou o Brasil nos últimos meses, com espetacular retorno de público e crítica, tendo praticamente todas as datas com casas lotadas. O artista está preparando novidades e novas datas serão anunciadas em breve.

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Graduanda em Jornalismo com experiência em cobertura de shows e crítica cultural, colabora com o Wikimetal desde fevereiro de 2024. Com muito interesse na cena underground e independente nacional, encontra no jornalismo cultural uma chance de propagar esses nomes que são, muitas vezes, deixados de lado na mídia tradicional.