Em uma entrevista com a BBC Radio 1’s New Music Show with Jack Saunders, Mike Shinoda, do Linkin Park, sete anos após a morte de Chester Bennington, em 2017, comentou sobre o retorno da banda com novas músicas e vocalista, Emily Armstrong.

Shinoda fala (via Blabbermouth.net): “É insano. Quero dizer, a gente esteve planejando este momento por muito tempo. Então, só para relembrar, eu conheci a Emily em 2019, eu acho. Tinha acabado de ouvir o nome dela através de amigos. Escrevemos algumas coisas e meio que brincamos. Era mais para nos conhecer do que para escrever música. As músicas estavam okay, mas era mais sobre quem era aquela pessoa.”

“E eventualmente a gente começou – Joe e Dave e eu começamos – nos encontrando com cada vez mais frequência. A intenção não era voltar com a banda ou algo do gênero. Só estávamos nos reunindo aos poucos e, eventualmente, as coisas começaram a cair no seu lugar com Emily e Colin, o nosso novo baterista.”

Quando perguntado sobre quando a ideia de trazer o Linkin Park de volta realmente lhe sentiu possível, Shinoda respondeu: “O novo álbum veio à tona enquanto a banda se juntava. A gente estava fazendo sessões juntamente com outros outros escritores, outros vocalistas e outros artistas, etc. Percebemos que queríamos chamar de volta Emily e Colin. E eu lembro de eu e o Joe falarmos sobre colocar a voz dela em cima de coisas que já tínhamos escrito e que só tinham a minha voz. E uma vez que fizemos isso, a gente ficou tipo ‘Oh, isso soa mesmo bem, deveríamos tentar isso em mais músicas’”.

Mike continua: “A banda onde ela estava se chama Dead Sara e eu escutei uma música chamada ‘Weatherman’. E o seu cantar, a forma como ela aborda o jeito como ela canta, a paixão era o condutor e o estilo era uma função de – era o veículo que fazia com que saísse para fora de seu sistema. E eu sempre amo isso”.

Linkin Park já tem duas faixas novas lançadas, “The Emptiness Machine” e “Heavy Is The Crown”. Ambas as músicas estarão presentes no álbum que está por vir, From Zero, que está marcado para ser lançado no dia 15 de novembro.

Linkin Park e seus futuros planos


Falando sobre futuros planos da banda e no que conta a honrar o legado de Chester, Mike Shinoda fala: “O álbum vem na segunda semana de novembro. E eu espero que quando as pessoas o escutem, elas percebam que isto não é para ser um refazer ou uma reescrita de Linkin Park. A intenção é que seja um novo capítulo do Linkin Park. O último capítulo foi ótimo e eu o amo. E correu o seu percurso. Agora a gente encara o desafio de ‘Okay, se você começa do zero, com uma nova voz, o que você faz?’. E a voz da Emily, quando ela canta, cara, é a paixão… Ela é cem por cento ela. Essa é a melhor parte, ela não está tentando ser o Chester, ela não está tentando ser ninguém. Ela é ela, e é por isso que funciona.”.

Quando questionado se sente que os laços entre ele e os restantes membros da banda se estão fortificando enquanto continuam trazendo as músicas do Linkin Park para as massas, Shinoda responde: “Sim, é uma evolução constante, quero dizer, a gente ensaiou mais para isto do que para qualquer outra coisa nas nossas vidas. O meu ponto de referência é sempre um bom time de basquete – você não recebe um passe por trás das costas, o passe sem olhar sem saber onde os restantes estarão. Para mim, essa é a metáfora, é a gente descobrindo os meios intuitivos uns dos outros, a gente se move e toca no palco e fazendo isso com menos esforço ainda e com mais memória muscular.”.

Até agora, a turnê da banda atingiu quatro cidades nos Estados Unidos e na Europa: Los Angeles, Nova Iorque, Hamburgo e Londres. O grupo também adicionou mais três datas de novembro à sua turnê em São Paulo, Dallas e Paris.

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Amante de metal, especialmente power metal e metal japonês. Apaixonado pela cultura japonesa, almeja estudar a língua e cultura do país, para além de querer divulgar a sua música. Tem como bandas de preferência, Iron Maiden, Stratovarius, Versailles, Rhapsody of Fire e Deviloof.