Você se orgulha do que fez quase 20 anos atrás? Para Lars Ulrich, se o assunto é o som de tarola na faixa-título do álbum de 2003 do Metallica, St. Anger, a resposta é definitivamente sim.
O tópico frequente de discussão sobre o som, mal visto entre alguns bateristas e fãs do Metallica, não faz Ulrich passar noites em claro preocupado com sua decisão, e expressou isso durante uma entrevista com Eddie Trunk em seu programa, Trunk Nation, afirmando, “Eu defendo isso 100%. Porque naquele momento, aquela era a verdade.”
Em entrevista para o Tone-Talk, o produtor Bob Rock afirmou que o baterista não iria voltar atrás em sua decisão. “Eu não estou o culpando, isso foi sobre, basicamente, se você consegue entender um conceito, esse era o som da bateria quando eles estavam fazendo o álbum.”
Ao ser questionado em como o som surgiu entre as produções do disco, o baterista diz, “Eu sempre estou olhando para frente, sempre pensando na próxima coisa. Seja no Metallica pensando no futuro, ou na minha vida pessoal, ou em relacionamentos, qualquer coisa que eu esteja fazendo. Eu sempre estou olhando para frente.”
“James estava tocando um riff na sala de controle. E aí eu corri lá. E eu estava tipo, ‘preciso colocar uma batida atrás daquilo'”, conta Lars. “Eu corri para o para o estúdio e sentei e toquei algumas batidas por cima do riff para não perder a energia daquele momento, e eu esqueci de ligar a tarola. E aí quando estávamos ouvindo aquilo de novo, eu fiquei tipo, ‘Wow! Aquele som meio que parece um riff, e soa estranhamente diferente e meio legal’. E aí eu meio que deixei a tarola desligada.”
Ouça abaixo “St. Anger”, do Metallica.