Mesmo 27 anos após a morte, em 05 de abril de 1994, Kurt Cobain segue como um ícone e visionário na música e também nos ideais. Contrário às noções misóginas de masculinidade tóxica, o músico questionava o senso comum de diversas maneiras, fosse com músicas como “Rape Me” ou na escolha do visual.
Em janeiro de 1993, o Nirvana fez os dois únicos shows da carreira no Brasil. As apresentações não foram das melhores, como lembra a revista Rolling Stone. A banda estava longe dos palcos desde outubro do ano anterior e fez um show bagunçado em São Paulo, no dia 16, com covers e irritação entre os integrantes.
A segunda apresentação aconteceu no festival Hollywood Rock, no Rio de Janeiro. Durante o encore do show, Kurt Cobain retornou ao palco com lingerie de bojo e tiara, enquanto Dave Grohl estava de sutiã e boné.
Após um cover de “Sweet Emotion”, do Aerosmith, a banda tocou “Dive”, parte da coletânea Incesticide. A performance foi incluída no DVD ao vivo Live! Tonight! Sold Out!!, lançado no ano seguinte,
A postura de Cobain contra o machismo rendeu uma briga com Axl Rose em 1992. Após rejeitar propostas do líder do Guns N’ Roses para shows, ambos tiveram um confronto durante um evento. Relembre essa e outras tretas de Axl aqui.
LEIA TAMBÉM: Kurt Cobain e Clube dos 27 retornam em álbum criado com inteligência artificial; ouça