A história de amor entre K.K. Priest e o heavy metal já dura cinco décadas. Desde os tempos no Judas Priest, uma das primeiras bandas a abraçar com orgulho o rótulo do metal como estilo de vida, o guitarrista considera que “deve tudo” ao gênero musical.
Em entrevista ao El Cuartel Del Metal, o músico explicou que teve a oportunidade de ver o nascimento do metal e rock pesado. “Eu devo tudo,toda a minha vida e todo o meu ser, ao metal”, começou (via Blabbermouth). “Nós tínhamos rock n’ roll no começo da década de 60, mas era diferente, como Bill Haley, Elvis [Presley] e Chuck Berry. Mas a gente não tinha rock”.
Apesar de gostar de muitos artistas da época, Downing sentia falta de algum estilo mais apaixonante e esse sentimento incentivou a formação do Judas Priest. “Então entrei em uma jornada para começar a ser parte, criar e ajudar o quanto eu pudesse”, continuou. “Mas, sim, certamente devo tudo [ao metal]. E agora estou feliz por estar fazendo isso de novo da maneira que sempre fiz, para dar o máximo que puder de volta a essa música maravilhosa”.
Aos 70 anos de idade, o guitarrista se preocupa com a “fragilidade” do heavy metal no momento atual da música. “Não quero que essa música amada seja uma página do livro de história daqui a cinquenta anos. Eu quero que continue”, explicou. “Quando você olha para todos os grandes músicos clássicos dos séculos 16, 17 e 18, ainda tem público. Há muitas pessoas que querem mais e apreciam. E em algum ponto, as pessoas deixaram isso de lado e negligenciaram [esse tipo de música]. Espero que isso nunca aconteça com a nossa música”.
LEIA TAMBÉM: K.K. Downing fala sobre saída do Judas Priest e desmente versão oficial da banda: “Não me aposentei”