Um dos maiores clássicos do rock e dos Beatles, “Hey Jude”, foi escrita por Paul McCartney para o filho de seu amigo e colega de banda John Lennon. Julian, apenas uma criança na época, ganhou a homenagem em 1968, quando passava por um período difícil.

A letra fala sobre a separação dos pais de Julian, John Lennon e Cynthia Powell, quando ele tinha cerca de três anos. No mesmo período, John estava começando seu relacionamento com a artista Yoko Ono. Durante esse período tumultuado, Julian foi naturalmente afetado pelas mudanças em sua vida familiar.

Durante participação no podcast Club Random With Bill Maher (via Loudwire), Julian comentou como lida com o hit atualmente. “Tenho uma [relação] de amor e ódio com isso, devo dizer. Eu provavelmente já ouvi essa música e ouvi interpretações dela mais do que a maioria das pessoas vivas,” afirmou.

“As pessoas realmente não entendem que [a faixa é] um lembrete nítido e sombrio do que realmente aconteceu,” continuou. “O fato de meu pai ter saído, ido embora – deixou minha mãe e eu. Esse foi um ponto de mudança completa e ruptura completa e escuridão e tristeza completa. Quer dizer, eu tinha apenas três anos, mas reconheci que alguma coisa estava acontecendo, sabe?”

Composição de “Hey Jude”

Paul McCartney, que tinha um relacionamento próximo com Julian, escreveu “Hey Jude” como apoio emocional. Foi inicialmente chamado de “Hey, Jules”. Segundo Paul no documentário The Beatles Anthology, ele achou que poderia ir na casa da família de seu colega e dizer que tudo ficaria bem.

“Eu dirigi cerca de uma hora. Eu costumava desligar o rádio nessas viagens e cantarolar, vendo se conseguia compor canções. Então comecei a cantar – ‘Hey Jules – don’t make it bad, take a sad song, and make it better…’ – como uma mensagem de esperança para Julian. Tipo, ‘qual é cara, seus pais estão se divorciando, sei que não está feliz, mas você ficará bem.’ Depois eu mudei o nome de Jules para Jude, que era um personagem em Oklahoma! [filme musical de 1955] e eu gostei do nome.”

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Jornalista musical há 8 anos, é editora do Wikimetal, onde une suas duas grandes paixões: música e escrita. Acredita que a música pesada merece estar em todos os lugares e busca tornar isso realidade. Slipknot, Evanescence e Bring Me The Horizon não podem faltar na sua playlist.