Na última quinta-feira, 31, o líder do Ratos de Porão, João Gordo, publicou em sua conta no Instagram uma breve homenagem ao aniversário do “disco mais importante do metal nacional e de toda a América Latina”. Trata-se do Schizophrenia, do Sepultura, lançado no dia 30 de outubro de 1987, que, segundo o músico, “traz boas lembranças de um tempo feliz de amizades”.
O álbum é o sucessor do disco de estreia Morbid Visions (1996) e carrega uma nova versão da banda, tanto em sonoridade, quanto na formação. O guitarrista Jairo Guedes foi substituído por Andreas Kisser, atual liderança da banda, e a sonoridade, antes voltada para o death metal, começa a ganhar os traços de thrash metal característicos da banda.
Para Gordo, Schizophrenia é uma “masterpiece” e aproveitou o tom nostálgico da publicação para mandar uma “indireta” a Iggor e Max Cavalera e a atual formação do Sepultura. “Velhos e vivos vão tomar no cool de vcs deixem de c* doce e façam o que todos sonham”, escreveu.
Nos comentários, fãs da banda endossaram a mensagem de Gordo pedindo indiretamente a reunião dos irmãos Cavalera com o Sepultura. “Já passou da hora”, escreveu um dos perfis.
Sepultura e João Gordo
Em entrevista para o podcast Superplá, apresentado por João Gordo, Andreas Kisser e Paulo Xisto comentaram a época que as bandas eram muito próximas. “Teve uma época em que Sepultura e Ratos de Porão era praticamente uma banda”, contou Kisser. O músico completou comentando sobre sua participação no disco Cada Dia Mais Sujo e Agressivo, de 1987, lançado pela Cogumelo Records, gravadora que também lançou Schizophrenia naquele mesmo ano.
A produção do álbum contou com participação direta tanto de Kisser quanto dos irmãos Cavalera. Max e Andreas fizeram backing vocals da faixa “Morte e Desespero”, já Iggor foi responsável pela arte interna do disco. Confira a entrevista completa aqui:
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