Além de ser uma das mulheres mais notáveis e importantes na história do rock, Joan Jett também é amplamente conhecida por sua ligação com o movimento feminista e sua defesa dos direitos das mulheres ao longo de sua vida e sua arte.
Seu histórico recentemente gerou um questionamento durante uma entrevista para a coluna Last Word, da Rolling Stone, porque a cantora está prestes a sair em turnê com o Mötley Crüe, Def Leppard e Poison – sendo alguns desses nomes hoje conhecidos pelo teor misógino de determinadas épocas de suas carreiras.
Perguntada se isso a afetava, Joan respondeu: “É muito prevalente na história do rock ‘n’ roll. O que eu posso fazer como a mulher que sou é mostrar minha cara e apresentar um ponto de vista alternativo e fazer isso do meu jeito. Se eu tivesse que descartar toda banda considerada problemática, não restariam muitas. Relaxem, é música.”
Jett também respondeu se acha que o rock hoje em dia é menos misógino do que era nos anos 80. “Essa é uma boa pergunta”, respondeu. “As bandas que eu ouvia não eram necessariamente misóginas, mas estou falando de caras como o Fugazi. Eu diria que não é tão misógino agora por conta da abertura que existe para [as bandas] serem criticadas por isso, porque existe uma comoção online e as pessoas se preocupam. Isso não muda quem eles são, o que pode ser perigoso. Vai mais fundo que isso. Mas acho que as coisas estão mudando.”
A turnê de Joan Jett com o Mötley Crüe, Def Leppard e Poison se inicia em 16 de junho, em Atlanta, na Georgia.
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