Jimmy Page, lendário guitarrista do Led Zeppelin, compartilhou reflexões sobre a música e as apresentações ao vivo despertadas pela pandemia do COVID-19.
Em entrevista para a edição imprensa de dezembro da revista GQ [via NME], o artista contou, “Quando nós entramos pela primeira vez em quarentena, eu pensei, ‘Certo, agora é o momento para começar a pensar em retornar em algum momento e sendo possível se apresentar em shows”, o que infelizmente, não possui um momento concreto para esse retorno, como bem sabemos.
Essa incerteza causa muita preocupação para Page, como revela, “É um momento tão triste e desesperado e o que ese vírus fez internacionalmente para famílias, para as artes, e para tudo que amamos e mantemos por perto e essa situação inteira dos shows, me preocupa. Eu nunca vou ser uma daquelas pessoas que vai gravar sozinho e vai mandar para alguém um arquivo. Eu nunca entrei na música em primeiro lugar pra fazer isso, era para tocar juntos e é isso que significa.”
“Nós precisamos tocar com pessoas, nós precisamos de shows e nós precisamos de comunidade. Porque sem isso, a música não significa nada”, ele afirma. “Tocar ao vivo é tão importante para jovens músicos. Quando nós erámos jovens, nós tinhamos todos esses pequenos shows, esperando tocar em algum lugar maior e é uma parte tão importante dessa comunhão de músicos tocando juntos. Pra mim sempre foi a coisa mais importante.”
LEIA TAMBÉM: Jimmy Page no Brasil: livro irá contar história de amor do guitarrista pelo país; saiba mais