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Agora em 2012 os caras estão provavelmente influenciando sua 3ª ou 4ª nova geração.”

Por Juninho

É praticamente impossível falar em Heavy Metal sem lembrar de Iron Maiden. Durante minha infância e adolescência a banda sempre foi, pelo menos para mim, sinônimo desse gênero pelo qual somos fanáticos. Por isso, estreando este espaço no Wikimetal, seria um ultraje se não contasse uma estória envolvendo a “Dama de Ferro”, que ainda hoje me faz headbanguear por aí, até mesmo no meio do mais caótico dia.

Mas vamos deixar o saudosismo de lado e falar sobre algo que me deixou feliz na última passagem dos caras em São Paulo, durante a The Final Frontier World Tour. Todos nós headbangers (ou metaleiros, mas isso é papo para outra coluna…) procuramos sempre frequentar os shows de nossas bandas favoritas em grupo, acompanhados dos amigos mais próximos. Pois bem, nenhum dos pilantras mais próximos a mim quis ir a esse show. Mas convenhamos, quem sofre dessa doença que é ser fã de Iron Maiden, sabe que, quando eles tocam na sua cidade, é impossível ficar ausente. Portanto, lá fui eu sozinho e na pista, já com a intenção de abrir roda.

Porém, talvez por culpa dos anos que começam a se acumular, quando Doctor, Doctor (música que religiosamente toca sempre antes de cada show) começou a soar, acabei me afastando daqueles mais eufóricos e fui me posicionar ao lado de uma família: um jovem senhor de uns 50 e poucos anos e seus dois filhos, um com 9 e outro com 12 anos de idade.

Cheguei a pensar que esse show seria menos especial que os outros (mesmo os com o Blaze Bayley), mas estava profundamente enganado. Quando a banda iniciou a primeira música, Final Frontier,percebi que estava ao lado de outros viciados em Iron Maiden. Eles começaram a se debater alucinadamente, pulando de maneira frenética e jogando seus cabelos compridos para cima e para baixo. O menino mais novo não deixou de cantar nenhuma música e, durante The Evil That Men Do, acabei entrando na vibração dos três e não pensei duas vezes, coloquei o moleque nos ombros para que pudesse ver adequadamente a banda, afinal de contas todos eram maiores que ele.

Fiquei muito bem acompanhado nesse dia. Após o show, enquanto os falantes tocavam The Bright Side of Life, parabenizei o pai pela excelente educação dos garotos, regada à muito Iron Maiden.

Voltei para casa rouco e com torcicolo. Não pude deixar de pensar na grandeza dessa banda, referência para praticamente todos os headbangers em nosso país. Em uma única noite comprovei mais uma vez que Iron Maiden, assim como outros grandes nomes do rock, é atemporal. Agora em 2012 os caras estão provavelmente influenciando sua 3ª ou 4ª nova geração.

Falem o que quiser, mas para mim essa é definitivamente a melhor banda de todos os tempos.

E para vocês?

PS: segue um link mostrando outro bom exemplo de educação infantil

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Juninho

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Categorias: Opinião

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