Adrian Smith e Dave Murray formam uma dupla de guitarras que se complementa perfeitamente no Iron Maiden, com estilos únicos. Antes da banda, tocaram juntos na Urchin, onde Smith aprendeu de forma prática, inspirado por artistas como Ritchie Blackmore do Deep Purple e o Status Quo. Seu foco sempre foi estar em uma banda e compor, ao invés de seguir um aprendizado formal.
Eles são a combinação perfeita de guitarras; ambos possuem estilos únicos, mas que se complementam dentro do Iron Maiden. Neste quesito, não podemos deixar de mencionar Janick Gers, que completa o maior trio de guitarras de todos os tempos.
Smith moldou seu estilo ao longo dos anos, mas, como ele mesmo mencionou em uma entrevista recente ao Radar Music (via Whiplash!), seu começo foi como o de qualquer guitarrista, se espelhando em seus heróis: “Quando comecei, meu herói era Ritchie Blackmore. Mas, obviamente, você não pode tocar como ele logo de saída.”
O interessante é que a dupla Smith/Murray não iniciou no Iron Maiden! Os guitarristas são amigos de longa data e, antes de tocarem juntos na banda que os consagrou, fizeram parte da banda inglesa de hard rock Urchin. Nessa época, ambos começaram a se desafiar na guitarra, e o resto é história.
Segundo Adrian: “Estávamos tocando coisas dos [Rolling] Stones e dos Beatles, além de muito Status Quo. Dave me ensinou acordes de pestana, que era o que o Quo tocava. Quando eu aperfeiçoei isso, pensei, ‘bem, se eu consigo tocar um acorde, eu tenho todos eles’. Mas meu pai falou: ‘Você vai aprender direito’, e me mandou para um professor. Ele dizia: ‘Toque um Dó aberto.’ Eu não tinha a mínima ideia de como tocar nenhum acorde aberto. As aulas de violão não duraram. Mas o Status Quo era o caminho quando eu era criança, porque você conseguia tocar, conseguia fazer algo acontecer, era muito simples.”
No entanto, aprender música de forma didática, como em um conservatório, não era o estilo que mais combinava com o guitarrista. “Você tem caras que tocam violão desde crianças, aulas formais, praticando três ou quatro horas por dia. Eu nunca fiz isso. Eu queria estar em uma banda. Eu queria cantar, eu queria tocar, eu queria compor. Eu não queria necessariamente ser um virtuoso.”
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