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Bruce Dickinson na década de 1980

Bruce Dickinson na década de 1980. Crédito: Reprodução/Facebook

Iron Maiden: Bruce Dickinson explica o motivo do uso de simbologias satânicas

Em prévia de um novo podcast, Bruce Dickinson deu um contexto sobre a época em que o heavy metal “chocou” as pessoas

Bruce Dickinson, renomado vocalista do Iron Maiden, se juntou ao psicólogo da Universidade de Oxford, Dr. Kevin Dutton, para um novo podcast chamado Psycho Schizo Espresso. Novos episódios serão lançados às terças-feiras, a cada quinze dias, e a estreia acontece neste Dia das Bruxas, 31 de outubro.

Para o primeiro episódio, Bruce e Kevin recebem o professor Steven J. Friesen, estudioso do Novo Testamento da Bíblia e especialista no Livro do Apocalipse para falar da simbologia satânica associada ao metal e o significado secreto do número 666, o número da Besta, que faz parte significativa da história do Iron Maiden.

Em uma prévia divulgada do episódio, Bruce Dickinson explica o motivo de tantas bandas de heavy metal terem explorado a simbologia satânica em sua arte. “Porque é muito dramático,” conta. “Eu tenho 62 anos, então no fim dos anos 50, a Europa era amplamente cristã; muito mais pessoas iam à igreja naquela época do que elas vão agora. E, no geral, elas acreditavam em coisas como o bem absoluto e o mal absoluto, mesmo que ninguém conhecesse ninguém absolutamente bom,” reflete.

“O que as bandas de heavy metal fizeram ao adotar essas imagens foi chocar as pessoas,” prossegue. “Do mesmo jeito que os filmes da Hammer reintroduziram Drácula, mas com sexo – então eles tinham Drácula, sangue, presas, sexo, o diabo – todas essas coisas eram muito chocantes, mas elas secretamente nos excitam. E, é claro, enquanto criança você seria proibido de assistir e isso, obviamente, tornaria tudo interessante e você assistiria e usaria sua imaginação para criar histórias.”

“Depois, muitos filmes surgiram, como A Profecia e O Exorcista, e eles tinha essa ideia de uma forma física do mal. E era bastante excitante, na verdade – não porque você queria que fosse, mas sim saber que você podia se imaginar no drama e colocar aquilo na música e dramatizá-lo,” conclui Bruce.

O episódio completo do podcast também estará disponível no YouTube após o lançamento.

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