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Dimmu Borgir

Dimmu Borgir. Crédito: Divulgação

Hora de abandonar o cristianismo junto com o Dimmu Borgir

Uma das mais épicas canções da banda e toda a revolta de Shagrath e companhia contra os dogmas cristãos

Texto escrito pelo WikiBrother Gabriel Brandino, do @moshinhell

O cristianismo fica em dúvida em uma das melhores músicas da banda Dimmu Borgir.

Vamos falar hoje de “Hybrid Stigmata – The Apostasy”, que está presente no disco Puritanical Euphoric Misanthropia, um dos melhores da banda norueguesa de symphonic black metal.

Esse foi o auge da banda, que contava com membros como o baixista Vortex com seus backing vocais limpos, e o tecladista Mustis que fazia uma verdadeira orquestra nas músicas da banda.

Falando sobre a música, ela se refere a uma pessoa que está deixando o cristianismo para trás.

“Reflexões vistas por um fugitivo
Tentando escapar do olhar de vidro
O sangue corre das feridas abertas da falsa carne
O único na frente do espelho excede a imagem
Ansioso para escapar mais e mais só que ainda acorrentado”

Ele está refletindo sobre sua vida, e o espelho pode ser uma ilusão inventada pela igreja, onde ele deve ultrapassar a imagem refletida para entender que aquilo não é real.

Mesmo querendo escapar, ele ainda se sente “acorrentado” ao cristianismo e suas crenças.

Provavelmente é uma canção bastante autobiográfica, não só dos membros, mas também para muitos fãs da banda.

“Nascer morto em um mundo de coma
Como o sofrimento crônico preso no paraíso perdido”

O mundo de coma é um mundo onde as pessoas são praticamente vegetais, sem ter ação sob suas próprias atitudes e ideias, algo parecido com a ideia do paraíso, ou mais precisamente, algo exatamente como é nosso mundo hoje em dia.

“Os charlatões e os enganadores andam a linha no preconceito
As fendas estreitam as veias na busca pela coroa
O paradoxo do orador diário, Confidente é desconfiado”

A coroa citada é um símbolo cristão comum, e ele vê seus “irmãos” se referindo metaforicamente em busca de uma reconciliação com seu salvador, mas ele não quer viver como eles.

O paradoxo do orador diário pode ser visto como alguém que faz diariamente suas orações, porém, age de forma totalmente diferente do que suas ideias sugerem.

No meio da canção o peso cessa, e então temos um solo de violinos, quase que angelical, e nessa hora acredito que a pessoa enfim conseguiu se libertar de suas crenças relacionadas ao cristianismo.

“Certifique de estar satisfeito com os caminhos de sua morte […]
Demônio para alguns, anjo para outros”

Enfim livre ele pode ser considerado um demônio para os cristãos, e um anjo para os que também se sentem libertos das mentiras.

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