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Em entrevista a um jornal inglês, o guitarrista do Motörhead Phil Campbell falou sobre os últimos dias de Lemmy, dizendo que a morte do líder da banda veio de surpresa:

“Eu sabia que o Lem não estava muito bem. Eu sabia que o dia chegaria eventualmente mas foi um grande choque que aconteceu tão rápido. Ele estava tocando melhor no inverno algumas semanas antes de morrer. Eu acho que comecei a romantizar as coisas, pensei ‘será que ele é realmente indestrutível?’. Você tem que lembrar que ele tinha 37 quando eu entrei na banda, e ele se foi aos 70”.

“Eu recebi uma ligação dizendo que o Lem não estava muito bem e chamando a gente para voar até lá, mas nosso empresário nos ligou no dia seguinte dizendo que ele haveria morrido pacificamente enquanto dormia. Foi muito inesperado. Os primeiros três meses, pessoalmente, eu estava em choque. O apoio enorme de todos os fãs e as palavras doces foram incríveis”

Campbell falou também como foi em termos pessoais a morte do Lemmy:

“Eu sabia que o Motörhead tinha apoio todos estes anos, mas nessa magnitude só me deixou boquiaberto. Depois dos três primeiros meses eu chorei mais. Foi aí que a morte começou a cair a ficha e eu comecei a sentir falta de verdade dele. A realidade bateu e foi muito difícil.”

E não foi apenas de tocar com ele, eu sinto falta de não poder ligar e conversar. Ele era tão sábio e engraçado. Eu passei mais tempo com ele do que passei com minha família.”

“Lem queria continuar e queria tocar. Apesar de estar tocando bem na última turnê Europeia, ele não estava bem, estava ficando magro, mas tocou muito bem. Era o que ele queria. Ele queria tocar. Não queria sentar em casa esperando morrer. Ele queria ir embora no auge”.

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