Em entrevista ao Wikimetal Happy Hour, Max Cavalera conversou com Nando Machado sobre o álbum de estreia do Go Ahead And Die, projeto paralelo do cantor e guitarrista com seu filho, Igor Cavalera.

O disco autointitulado chegou em junho com 11 faixas e 43 minutos de peso total. Durante a conversa, Cavalera nomeou algumas referências brasileiras como Olho Seco, Ratos de Porão e Cólera.

“Na parte sonora, o que eu quis fazer com o Go Ahead And Die é que o cara que comprou [o disco] chegou em casa e ouviu – o sentimento que eu queria que ele tivesse era ‘Eu sinto que esse disco tá na minha coleção desde 87, só que ele saiu semana passada’,” conta Max. “O jeito que foi feito é bem analógico, sem click track. Bem podrão mesmo, raivoso, cru.”

O músico também descreveu o álbum como “uma volta às [suas] raízes” e contou sobre uma fita que comprou quando era mais jovem contendo Hear Nothing See Nothing Say Nothing do Discharge no Lado A e Apocalyptic Raids, do Hellhammer, no Lado B. “Eu não sabia como era o visual dos caras. Um era moicano e o outro era cabeludo – eu não sabia, só curtia o som,” relembra. “Eu nunca entendi porque esses dois universos eram separados – vamos trazer eles juntos.” Ouça Go Ahead And Die nas principais plataformas digitais.

LEIA TAMBÉM: Max Cavalera relembra amizade com Lemmy após brigas: “Ele não era aquele rockstar babaca”

Categorias: Notícias